Abin Paralela espionou desafetos de Bolsonaro

"Espionar não significa apenas monitoramento pelo FirstMile. Outras ferramentas também foram empregadas", escreve o colunista Alex Solnik

Alex Solnik
Publicada em 03 de fevereiro de 2024 às 12:51

Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem Rodrigues, ex-diretor da ABINJair Bolsonaro e Alexandre Ramagem Rodrigues, ex-diretor da ABIN (Foto: Carolina Antunes/PR | Reprodução)

Na lista de 21 pessoas espionadas pela Abin paralela, divulgada agora há pouco pelo repórter Túlio Amâncio, da TV Bandeirantes, constam vários desafetos pessoais de Bolsonaro, tais como o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o ministro Abraham Weintraub, o general Santos Cruz, o deputado Alexandre Frota, o governador João Dória e os ministros do STF Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes.

Espionar não significa apenas monitoramento pelo FirstMile. Outras ferramentas também foram empregadas.

Não há dúvida que a espionagem atendeu a seus interesses pessoais, o que o coloca no comando de uma organização clandestina e criminosa que se infiltrou na Abin durante o seu governo.

Isso dá muitos anos de cadeia.

Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

Comentários

  • 1
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    adonai 05/02/2024

    CADEIA neles o que merecem todos, para dar exemplo aos demais.

  • 2
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    gleicy 04/02/2024

    Esse jornalista esquerda, a notícia fake news, não sabem nem o que falar. Não há dúvida??? foi condenado já? já sabem o resultado do processo é??? pra vcs tá condenado já né???

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