Aceita que dói menos, filho!

Aceita que dói mesmo, filho! Esse negócio de ficar remoendo a derrota debaixo dos lençóis não ajuda em nada.

Valdemir Caldas
Publicada em 01 de novembro de 2018 às 08:35
Aceita que dói menos, filho!

(*) Valdemir Caldas

Já disse (e repito) que votei no candidato Jair Bolsonaro, eleito presidente da República Federativa do Brasil. E não me arrependo disso. Não votaria no Haddad de jeito nenhum. Votar nele seria o mesmo que indultar o ex-presidente Lula, permitindo, assim, que ele saísse da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, onde cumpre pena de doze anos, para continuar saqueando os cofres públicos.

Azar o seu, se preferiu votar no Haddad. Paciência! Eu respeito sua decisão. É um direito seu. Assim como cada um é livre para fazer suas escolhas, é também responsável pelas consequências. Você pode não gostar da maneira como Bolsonaro penteia o cabelo, até do jeito dele falar, com a língua presa, igualzinho ao Lula – a única semelhança que há entre os dois. Você pode até discordar de suas ideais, mas daí desrespeitá-lo, são outros quinhentos, ou melhor, cinquenta e oito milhões.

Quer queira você ou não, Bolsonaro é a mais alta autoridade da República e, nessa condição, merece o respeito de todos os brasileiros. Por que tanto ódio contra ele? Não foi ele quem derrotou o lulismo, mas, sim, a maioria do eleitorado que foi às urnas e deixou claro que não quer mais saber do esquerdismo. Aceita que dói mesmo, filho! Esse negócio de ficar remoendo a derrota debaixo dos lençóis não ajuda em nada.

O lulismo fracassou, decepcionou. Não apontou soluções políticas destinadas a dar maiores benefícios à população, sobretudo no campo ético, indo fundo na pocilga da corrupção, revelando-se incompatível com os novos tempos. O Brasil é um só e pertence aos brasileiros. A população não vai aceitar qualquer tipo de oposição insana ao presidente eleito, por capricho ou vaidade delirante de quem foi repudiado democraticamente nas urnas.

A vitória de Bolsonaro marcou o sepultamento do lulismo – que, aliás, não estava morto, só faltava deitar para ser enterrado. A partir de janeiro, com a graça de Deus, novas sementes serão lançadas, com o aparecimento de uma nova mentalidade política no país, sem os vícios e desmandos que marcaram a passagem do lulismo pelo palácio central. Erra, pois, quem pensa que tem o direito de dispor do futuro na nação como lhe aprouver. A politica precisa ajustar-se ao bem-estar da população. Fora disso só há lugar para o autoritarismo.

Oro para que o presidente eleito acerte, porque esse é o desejo senão de todos, mas, com certeza, da maioria da população, que está cansada de ser espoliada, aviltada, ludibriada e roubada em seus sonhos. Os tempos são outros. Pena que o lulismo ainda não entendeu isso. Em consequência, ficará marcando passo na história e falando a ouvidos moucos.

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