Adoção- Histórias Emocionantes 2021: Os tesouros de Andreia
A história de Andreia, Gabriela e Eloá é um exemplo das emocionantes trajetórias de várias famílias que resolveram contar suas experiências para o Tribunal de Justiça de Rondônia, como forma de sensibilizar a sociedade à adoção, nesta semana que é dedicada ao tema
Quem vê o vídeo de Gabriela nas redes sociais se derrete. Espontânea, a menina de 4 anos de idade é comunicativa, engraçada e muito carinhosa. Imita a vovó com dor nas costas, deixando a mãe, Andreia Nogueira, às gargalhadas.
Em outro vídeo, o carinho entre mãe e filha evidenciam o que os profissionais do Judiciário que atuam na área da infância testemunham todos os dias: os laços de amor são o que importam para construir uma família. Quando Andreia decidiu adotar, recebeu até conselhos: - faz uma inseminação artificial. O fato de ser solteira não foi nenhum impedimento pessoal, nem legal, para seguir adiante com o plano. Gabriela chegou quando tinha 1 ano e 3 meses de idade. Um sonho que se realizou parcialmente, porque Andreia quis adotar mais uma filha.
A segunda veio inesperadamente, durante o período da pandemia. “Não imaginava que seria tão cedo, justamente por causa do isolamento social”. Mas a ligação chegou com uma ressalva, o bebê tinha uma complicação de saúde, por isso Andreia saltou do décimo quarto para o primeiro lugar da fila da adoção, porque encarou o desafio de maneira natural. “Se um filho biológico nasce com algum problema os pais não vão lutar para que ele melhore?”, questionou.
Eloá, por ser uma criança prematura, com baixo peso, e apresentar um quadro de enterocolite necrosante (intestino colado) – usava uma bolsa de colostomia – precisou passar por cirurgia. Felizmente todos os problemas foram superados, e ela é uma criança saudável e feliz junto da mãe e da irmã.
Para Andreia, o caminho da adoção legal foi o mais correto para construir sua família, pois trouxe segurança e tranquilidade em todo o processo. Além disso, proporcionou o cumprimento necessário de etapas importantes como o curso para preparação para adoção, habilitação e apoio psicossocial.
“Quando o TJ entrega uma criança para você é para a vida toda. Eu tive três redes de apoio, minha família, as psicólogas do TJ e grupos de adoção”, destacou, referindo-se ao grupo Acalanto, formado por famílias por adoção.
Rebateu, ainda, o que muitas pessoas costumam comentar sobre a adoção ser um ato de caridade. “Não é verdade. Você adota por amor. A felicidade não será apenas para as crianças. Envolve toda a família”, finalizou
A história de Andreia, Gabriela e Eloá é um exemplo das emocionantes trajetórias de várias famílias que resolveram contar suas experiências para o Tribunal de Justiça de Rondônia, como forma de sensibilizar a sociedade à adoção, nesta semana que é dedicada ao tema.
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