Agevisa usa estratégias para combater casos de malária em Rondônia

A Agevisa recebe ainda insumos do Ministério da Saúde e distribui aos municípios, atuando também por meio de borrifamentos, fumacê e instalação de mosquiteiros

Anayr Celina Fotos: Paulo Sérgio e Frank Nery
Publicada em 03 de março de 2020 às 09:20
Agevisa usa estratégias para combater casos de malária em Rondônia

De 2012 para 2019 o número de casos anuais caiu de 23.195 para 9.419

Desde o início do ano a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) tem atuado com ações de combate à malária focadas no monitoramento, orientação e capacitação das equipes. Segundo o coordenador do programa estadual de Malária da Agevisa, Valdir França, o combate à doença é uma responsabilidade de todos, e o resultado dessa parceria é uma diminuição ao longo dos anos.

“Desde 2012 o número de casos de malária em Rondônia vem diminuindo. Em 2012 foram 23.195 casos, já em 2019 o número caiu para 9.419. A expectativa é manter as estratégias de vigilância, combate e as capacitações que trazem grandes resultados”, destacou o coordenador do programa.

Mesmo com resultados positivos, a preocupação das equipes é voltada às ações da população que, em sua maioria, deixa de adotar medidas simples que evitem o contágio da doença, transmitida através de picada de mosquito do tipo Plasmodium, causando sintomas como febre alta, dores de cabeça, cansaço, entre outros. Segundo o coordenador, sem essa parceria de ambos os lados, os casos aumentam.

O coordenador assegura ainda que, neste ano, o número registrado também é menor do que o ano passado, com 1.095 casos para 1.140 em 2019 nos meses de janeiro e fevereiro, resultado das ações de combate que estão focadas no monitoramento, orientação e capacitação das equipes.

A Agevisa recebe ainda insumos do Ministério da Saúde e distribui aos municípios, atuando também por meio de borrifamentos, fumacê e instalação de mosquiteiros.

“Temos intensificado as ações para combater a malária. No ano passado, a Agevisa recebeu novos equipamentos, além de contar com o monitoramento dos casos em todo o Estado, através do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs)”, acrescentou o coordenador.

POPULAÇÃO x MALÁRIA

Segundo o coordenador, um erro muito comum na maioria dos casos é apresentar sintomas típicos da malária e não procurar a unidade básica de saúde, pensando se tratar apenas de uma gripe ou virose. “Nós contamos com o apoio da população para reduzir os casos de malária em Rondônia. Por isso pedimos que, ao sentir os sintomas iniciais, procure uma unidade de saúde próxima”, alertou.

Ele deixa ainda algumas dicas para se proteger nesta época. “O ideal é evitar as picadas de mosquito, usando repelentes, calças e blusas de manga longa, usar mosquiteiros na hora de dormir, bem como não deixar água parada e sempre higienizar os ambientes domésticos. São formas de evitar a doença”, assegurou Valdir França.

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