Ajufe condena juiz de Goiás que pretendia recolher urnas nas eleições

O magistrado, do Juizado Especial Federal Cível de Formosa (GO), disse que mandaria recolher urnas eletrônicas para os militares fazerem perícia nos aparelhos.

Por Agência Brasil Brasília
Publicada em 01 de outubro de 2018 às 10:34
Ajufe condena juiz de Goiás que pretendia recolher urnas nas eleições
A Associação dos Juízes Federais do Brasil  (Ajufe), que reúne mais de 2 mil juízes, desembargadores e ministros do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal,  informou que Eduardo Rocha Cubas, não faz parte da entidade e repudiou suas atitudes. O magistrado, do Juizado Especial Federal Cível de Formosa (GO), disse que mandaria recolher urnas eletrônicas para os militares fazerem perícia nos aparelhos.

Em nota, a associação condenou a atitude do magistrado, que foi afastado das funções há três dias pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“A Ajufe, única entidade que representa nacionalmente a magistratura federal, acredita na atuação isenta e equilibrada do Conselho Nacional de Justiça para solucionar esse caso isolado que envolve um juiz federal”, diz a nota.

Na sexta-feira (29), o corregedor do CNJ, Humberto Martins, determinou o afastamento por tempo indeterminado do juiz federal Eduardo Luiz Rocha Cubas, de Goiás, por suspeita de violação dos deveres funcionais.

O plenário do conselho se reunirá para analisar o tema dia 9. O processo está na Advocacia Geral da União (AGU).

Na reclamação apresentada pela AGU ao CNJ foi anexado um vídeo no qual o juiz questionava, ao lado do candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, a segurança e a credibilidade das urnas eletrônicas.

Na avaliação da AGU, Eduardo Luiz Rocha Cubas teria manifestado, nesse vídeo, opinião político-partidária incompatível com a função de juiz.

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