Aldeia Iratana do Povo Paiter Suruí amplia beneficiamento de produtos derivados do babaçu
O nome com que essa etnia se autodenomina faz jus à iniciativa dos próprios indígenas em empreender o negócio da exploração sustentável de babaçu numa área de 80 hectares na floresta amazônica.
Capacitação dos indígenas Paiter Suruí para a produção de produtos derivados do babaçu (foto: CR Cacoal/Funai)
Após seis anos de implantação do Projeto Babaçu Toroya, a Aldeia Iratana do Povo Paiter Suruí inicia a ampliação do cultivo de babaçu. O resultado é processamento da produção e a geração de renda para os cerca de 25 indígenas que vivem na aldeia localizada no município de Cacoal, Rondônia.
Paiter tem o significado de "gente de verdade, nós mesmos". O nome com que essa etnia se autodenomina faz jus à iniciativa dos próprios indígenas em empreender o negócio da exploração sustentável de babaçu numa área de 80 hectares na floresta amazônica. A coleta anual de aproximadamente 7,29 toneladas de amêndoas de babaçu gera 2.000 litros de óleo, 500 quilos de farinha (proveniente do mesocarpo do coco de babaçu) e diversos produtos artesanais como pulseiras, colares, e anéis.
Não se trata apenas de uma mera atividade econômica extrativista. "Por meio do Projeto Babaçu Toroya, a comunidade indígena Iratana busca fortalecer a cultura, a geração de renda e segurança alimentar e medicinal para as famílias indígenas, destaca o coordenador da Associação Soenama do Povo Indígena Paiter Suruí", Isaque Mopilô Tavá Suruí.
"A importância é que o projeto fortalece a cultura da aldeia e a cadeia produtiva do babaçu, e ao mesmo tempo leva para outras comunidades a valorização cultural, expandindo para as demais aldeias a ideia de uma atividade sustentável, de forma direta ou indireta. O objetivo é transformar as comunidades com geração de renda, manter a floresta sem danos ambientais e envolver a sustentabilidade como meio de produzir os subprodutos sem agredir o meio ambiente", ressalta o coordenador da Soenama.
A Coordenação Regional de Cacoal forneceu transporte e alimentação para os indígenas que participaram da capacitação sobre o beneficiamento do babaçu. Com recursos da Coordenação-Geral de Promoção ao Etnodesenvolvimento (CGETNO/Funai), a comunidade pôde adquirir barco, motor, prensas, seladoras e balanças. De acordo com o coordenador regional, Ricardo Prado, "a participação da Funai foi fundamental no processo de aprendizado dos indígenas e também na estruturação da cadeia produtiva. Sem esse apoio, a aldeia não teria condições de comprar esses equipamentos.
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