Anderson do Singeperon critica decisão da Fease em fechar Unidade Socioeducativo de Rolim de Moura

Parlamentar considerou parecer da fundação frágil e que Unidade de Cacoal não apresenta estrutura adequada para internos.

Assessoria
Publicada em 04 de setembro de 2018 às 17:24
Anderson do Singeperon critica decisão da Fease em fechar Unidade Socioeducativo de Rolim de Moura

O deputado Anderson do Singeperon (Pros), na sessão desta terça-feira (4), registrou sua preocupação quanto ao que ele definiu como “ameaça velada”, anunciada pela Fundação Estadual de Atendimento Socioeducativo (Fease), para o possível fechamento da Unidade Socioeducativa de Rolim de Moura e da transferência dos internos para a unidade do município de Cacoal. 

De acordo com o parlamentar, a decisão teria sido tomada, após um parecer técnico assinado pela jornalista, cientista social e assessora da Fease, Celene Gomes de Souza e pelo matemático e assessor técnico da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura (Sedi), Ary Ferreira Lima Junior. 

Anderson do Singeperon disse ter considerado o parecer “frágil”, pois não teria levado em consideração ao alto índice de ressocialização atingido pela Unidade Socioeducativa de Rolim de Moura. 

O deputado afirmou que a Unidade Socioeducativa de Cacoal é complexa, não apresenta estrutura e os mesmos índices de ressocialização como a unidade de Rolim de Moura. Para o parlamentar, os critérios apresentados no parecer técnico da Fease não justificam a escolha de Cacoal como melhor opção para o 4º Polo de Regionalização do Sistema Socioeducativo de Rondônia. 

“Considero inadmissível retirar jovens que estão correspondendo de forma positiva à ressocialização para serem internados em uma unidade sem estrutura e cheia de complexidades”, declarou o deputado. 

Anderson informou que discutirá o parecer junto a presidência da Fease que deverá fundamentar os critérios, visando uma melhor decisão, “observando os interesses do Estado e o social”, concluiu o parlamentar. 

Comentários

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    Ivo Maia Lima 04/09/2018

    Vejo que as medidas, devem ser adotadas no inicio e não quando o mal já aconteceu. Quantas pessoas foram retiradas de seus laços familiares simplismente pela vontade de tornar a vida do servidor público mais dificil, por que a instituição do sistema socioeducativo está pior do quê estava segundo relato dos proprios agentes socioeducadores e ainda mais dificil por estarem longe de seus laços familiares. A tal concentração das unidades só veio a trazer mais problemas e menas soluções.

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    Paulo Coutinho 04/09/2018

    E ainda sem nunhuma consideração as famílias dos socioeducandos que ficarão mais longe de visitá-los, sendo a família de grande importância para a ressocialização. E também o descaso com os servidores.

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    Karin Cury 04/09/2018

    Então porque não trabalhou para manter ambas em funcionamento, pq não trabalhou por verbas para o sistema socioeducativo?! O parecer técnico foi mto bem fundamentado sim. O que não é certo é o deputado incitar discórdia entre os servidores. Nunca deu a atenção devida aos agentes de segurança socioeducativo, agora fica com esse discurso, que só tem criado discórdia entre os colegas. Feio isso deputado.

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