Aos gritos e batendo na mesa, juiz manda testemunha calar a boca e OAB reage. VÍDEO

O vídeo passou a circular em grupos do WhatsApp e, desde então, a presidente da OAB local, Larissa de Oliveira Santiago, passou a ser procurada por advogados que relataram atitudes semelhantes em outras ocasiões.

Isabella Macedo/amo direito
Publicada em 15 de abril de 2019 às 10:22
Aos gritos e batendo na mesa, juiz manda testemunha calar a boca e OAB reage. VÍDEO

 A atuação do juiz Rodrigo Braga Ramos, da vara criminal de João Monlevade (MG), município a cerca de 110km de distância de Belo Horizonte, será o tema de uma reunião da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da cidade. O juiz foi gravado em vídeo, gritando, ameaçando e ofendendo uma testemunha, inclusive mandando a pessoa calar a boca.

O vídeo passou a circular em grupos do WhatsApp e, desde então, a presidente da OAB local, Larissa de Oliveira Santiago, passou a ser procurada por advogados que relataram atitudes semelhantes em outras ocasiões.

Segundo ela, nenhuma atitude seria tomada pelo órgão inicialmente, pois o vídeo não demonstrava uma ataque à prerrogativa de um advogado. “Mas conforme o vídeo foi sendo compartilhado, muitos advogados vieram me procurar para dizer que este juiz já teve essa atitude com eles ou com seus clientes”, disse Larissa ao Conjur.

Ela também afirmou que, para que a OAB possa tomar alguma atitude sobre os casos, é necessário que uma reclamação formal seja feita. “Por isso, faremos essa reunião, e depois vamos analisar os episódios que já ocorreram e o que pode ser feito”, completa ela.

Nas imagens gravadas, a testemunha responde a perguntas sobre um aspecto do caso e diz que vai descrever dois episódios que poderiam ajudar a entender o caso em questão. É possível ouvir um barulho, que parece ser um soco na mesa, e Braga Ramos passa a gritar com a testemunha.

Veja o vídeo:

Comentários

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    Alexandre Garcia 17/04/2020

    Que absurdo. Pra que isso?Arrogantíssimo. Merece ser punido.  Ele não precisava agir dessa forma. Alguns juízes se acham deuses,e não são.  Não devemos generalizar,não são todos os juízes que são desse jeito. 

  • 2
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    SHEILA 26/10/2019

    A Constituição de 1988 deu todo o alicerce para que essa classe de abutres do dinheiro público se ache dona do mundo. Ou paramos o Judiciário ou ele continua ajudando a esmagar o cidadão brasileiro. São todos Moros!

  • 3
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    Diego Nascimento 23/04/2019

    Pior é ver o corporativismo que permeia esta casta magistral. A AMAGIS correu em defesa do Juiz monlevandense sem se preocupar se o direito à ampla defesa não vem sendo tolhido a pretexto de uma suposta "atuação dedicada e firme" do juiz. Era de se esperar que o desembargador Alberto Diniz Jr soubesse à essa altura da vida jurídica que justiça não é o que ele "acha" que ela deva ser, mas a aplicação das leis e princípios norteadores do direito dentro dos ritos, da melhor forma. É indispensável que o magistrado seja sereno para que não seja injusto. Lembrem da própria oração: "AJUDA-ME, SENHOR, a ser justo e firme, honesto e puro, cometido e magnânimo, sereno e humilde."

  • 4
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    O GUARDIÃO 16/04/2019

    AGORA IMAGINEM O ESPANTO DA POPULAÇÃO E DOS MEIOS JURÍDICOS SE FOSSEM PUBLICADAS AS FORMAS ELEGANTES COMO ALGUNS JUÍZES DO TRT14 E MESMO DO TJRO TRATAM OS ADVOGADOS E JURISDICIONADOS !!!

  • 5
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    José Pinto da Silva 16/04/2019

    ESSE MAGISTRADO É UM BABACA OU DÉBIL MENTAL?. GOSTARIA, MUITO, DE ME COLOCAR NUMA SITUAÇÃO DESSAS. QUE SUJEITO MAIS ARROGANTE! INFELIZMENTE, EMBORA RARO, O JUDICIÁRIO AINDA TEM DESSE TIPO DE MAGISTRADO.

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    França Pereira 16/04/2019

    O juiz deve ter brigado com namorado antes da audiência. Sujeito arrogante!

  • 7
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    vixi 15/04/2019

    Mas que juizeco estressado é esse? Queria ver ele enfrentando alunos de escola pública, em cada uma sala mais de 40 , que os professore enfrentam e de vários calibres. kkkkk

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