A primeira coisa que percebi ao ler publicação da página no facebook com o nome ‘Direita Rondônia’ contra evento e contra mim, é que por meio de ‘denúncia’ sabe-se lá de onde veio, associam seu candidato à presidência ao fascismo.

O evento que participarei a convite da Pró Reitoria de Cultura da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, tem como tema de debate: O crescimento do fascismo e os desafios da resistência democrática.

Como jornalista, membro da Comissão Nacional de Blogueiros do Centro de Estudos Barão do Itararé, ativista e militante pela democracia, vou falar sobre “A Importância da Mídia Alternativa Na Batalha de Ideias em Meio A Retrocessos”.

É meu habitat, a blogosfera e toda a mídia contra hegemônica que oferece à sociedade versão mais plural e independente dos fatos. A mídia alternativa foi fundamental à resistência e luta pela democracia.

O grupo de apoiadores de Jair Bolsonaro quer impor censura prévia, por supor que os debatedores vão utilizar o evento para falar mal do candidato do PSL.

Vale lembrar que uma das características do fascismo é a supervalorização. É muita presunção achar que um evento sobre tema tão importante e atual tenha sido pensado pra focar em Bolsonaro.

Em momento algum pensei em participar do debate dando ainda mais holofotes ao candidato que foi citado como ‘semelhante’ por líder da Ku Klux Klan.

Me acusam de caluniar e difamar Jair Bolsonaro ‘diuturnamente’, o que até onde saiba se inibe com ação judicial cabível.

Desde que o Brasil se libertou da ditadura, não cabe censura prévia e muito menos por achismo ou denúncia vaga e pior, de grupo de facebook.

Seria legitimar o fascismo.

Francamente…

O alerta desesperado do grupo só prova uma coisa: ninguém precisa dizer quem é o candidato com postura autoritária que ameaça o Estado Democrático de Direito.