Após divulgação, mais mulheres denunciam abuso sexual de médico do CAPS
O caso tem criado grande repercussão na cidade, com movimentação nas redes sociais em apoio e encorajamento às vítimas
A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), sob o comando do delegado de Policia Civil Rodrigo Spiça, começou a ouvir, nesta terça-feira (03), vítimas de supostos abusos sexuais que teriam sido cometidos por um médico psiquiatra do CAPS.
Nesta segunda-feira (02), outra vítima procurou a polícia e denunciou o profissional, acusando-o de abusos sexuais dentro do consultório do órgão público.
Após acompanhar a notícia na imprensa, a vítima criou coragem e foi até a UNISP denunciar o abusador. O ataque sofrido ocorreu nos mesmos modus operandis realizados contra a outra paciente.
Uma terceira vítima, que está recebendo apoio e acompanhamento de um psicóloga, denunciou o médico apenas na Secretaria de Saúde, pois ainda não teve coragem de seguir até a UNISP.
O caso tem criado grande repercussão na cidade, com movimentação nas redes sociais em apoio e encorajamento às vítimas.
MOVIMENTO DE INCRIMINAÇÃO DAS VÍTIMAS
Por outro lado, também está sendo identificado uma espécie de rede de proteção digital ao acusado, onde alguns internautas estão se reunindo para constranger e culpar as vítimas pelos abusos denunciados.
Alguns mais desinformados chegaram a dizer que as vítimas não seriam confiáveis, pois seriam loucas, sem se informar que pacientes que enfrentam tratamento de traumas ou depressão com psicólogos necessitam de prescrição de medicamento com um psiquiatra.
Outra mulher destacou não ver nada de mais na atitude do médico com as pacientes que o denunciaram.
CULPA E MEDO
De acordo com a psicologia Forense Dra. Arielle Acarpat, denunciar o abusador não é um caminho fácil, além do medo que a vítima sofre de ser julgada até mesmo por quem vai colher a denúncia, ela também se culpa e sente extremamente envergonha do que aconteceu.
“É um misto de sentimento, ela tem vergonha de ser exposta, medo de ninguém acreditar nela, e de ser descredibilizada na sociedade, com isto ela passa a se culpar pelo abuso, por não ter reagido e ter deixado aquilo acontecer ” diz Arielle.
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