Após quase dois anos, professor da Unir será julgado por chamar pesquisadora de vagabunda
Em outubro de 2016, a pesquisadora foi uma das palestrantes na Semana Acadêmica de Direito da instituição a convite dos próprios alunos, que organizaram o evento.
Sinara Gumieri Imagem: Arquivo pessoal
"Sinara Gumieri, aquela vagabunda. Defensora de aborto, de gênero. E 'ai' dela que mande me processar, que eu provo que ela é. Aquela mulher, aquela bostinha, cocô. (...) Sapatona muito doida..."
As palavras acima, ditas em sala de aula pelo professor da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) Samuel Milet a respeito da mestre em Direito e pesquisadora da Anis - Instituto de Bioética, Sinara Gumieri, foram o estopim para uma ação que, segundo os advogados do caso, deve ser julgada nos próximos dias, quase dois anos depois dos insultos declarados.
Sinara pede indenização por danos morais contra Milet e ainda contra a UNIR, além de retratação das duas partes e o cumprimento de medidas pedagógicas por parte da universidade. “Ou melhor, que a UNIR promova conversas sobre a violência que ocorreu”, explica Sinara.
Samuel Milet não respondeu às tentativas de contato da reportagem até o fechamento deste texto.
Em outubro de 2016, a pesquisadora foi uma das palestrantes na Semana Acadêmica de Direito da instituição a convite dos próprios alunos, que organizaram o evento. “Minha proposta era debater Direito e gênero” diz ela.
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