Aprendendo com o apóstolo dos gentios

Precisamos aprender muito com o apóstolo dos gentios, principalmente no que se refere ao nosso relacionamento com Deus e com o próximo

Valdemir Caldas
Publicada em 16 de novembro de 2022 às 09:30
Aprendendo com o apóstolo dos gentios

Se você ainda não teve o privilégio de ler o capítulo 12 da Carta aos Romanos, mais especificamente do verso 18 ao 21, sugiro que o faça, agora. Você encontrará o exemplo de um homem que, uma vez convertido, respirou temor a Deus e amor ao próximo até seus últimos dias de vida. Somente uma pessoa guiada pelo poder do Espírito Santo age da maneira como agiu o apóstolo Paulo, a despeito das ciladas preparadas e colocadas em seu caminho por satanás para tentar afastá-lo da presença do Senhor. Em vão.

Se não é fácil viver em paz com tantos problemas à nossa volta, seja de ordem financeira, no ambiente familiar, com os colegas de trabalho, ou mesmo no trânsito caótico do dia a dia, imagine viver em paz com todos. Mas é exatamente isso que o apóstolo dos gentios recomenda que façamos. Geralmente, quando alguém pisa no nosso calo, a primeira reação e vingar-se da pessoa, mas ele ensina que não devemos pagar o mal com o mal, mas com o bem. Existe um ditado popular que diz que a vingança é um prato que se come frio, porque seu principalmente ingrediente é a paciência, porem aprendemos nas Sagradas Escrituras que a vingança pertence somente a Deus, pois todos os nossos atos de justiça são como trapos de imundície.

Verdadeiramente, somos rápidos no gatilho na hora de julgar e condenar alguém por motivos que muitas vezes desconhecemos, mas o ato de julgar é uma tarefa extremamente espinhosa, tanto que o próprio Jesus disse: “Não julgueis, para não serdes julgados, porque, com o juízo com que julgardes, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós”. Não temos o direito de julgar o nosso irmão, tampouco de sermos motivo de tropeço na vida de ninguém, pois o papel do cristão autêntico e promover a paz e a edificação, jamais a cizânia.

Ainda sobre a tarefa de julgar, o jurista italiano Francesco Carnelutti escreveu que o juiz, para sê-lo, precisa ser mais que um homem. Um homem que se aproxime de Deus, dada à importância e a dignidade de sua missão. Precisamos aprender muito com o apóstolo dos gentios, principalmente no que se refere ao nosso relacionamento com Deus e com o próximo.

Comentários

  • 1
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    edgard feitosa 16/11/2022

    tenho sérios questionamentos com relação a Paulo; primeiro, costumamos chamá-lo de "Saulo", quando seu nome correto é SHAUL; segundo, adotou uma forma latina de nome, mudando para "Paulo"; manobra, que conjugada ao fato de ter dupla cidadania, permitiu que fosse julgado em Roma; terceiro, teve sólida formação na Torah, uma vez que foi discipulo de Gamaliel; quarto, na estrada de Damasco, teve um insight, e de Fariseu (Separados, pois se dedicavam ao estudo da Torah, e, assim, nada tem com o sentido pejorativo que querem dar à palavra "Fariseu"); quinto, chegou às vias de fato com a liderança de Pedro, e assim, Pedro fica no oriente (nunca esteve em Roma), e Paulo, vai para o Ocidente, com a promessa de chegar à Espanha (Sefarad); sexto, em uma pregação oportunista em uma praça de Atenas, fez um sincretismo, dizendo que o "deus desconhecido", era o Deus Verdadeiro; sétimo, Paulo prega a total submissão aos "poderes constituidos", nada de criticas ou questionamentos aos governos; oitavo, as mulheres na visão de Paulo, devem ter papel secundário na Igreja; nono o Cristianismo é essencialmente a doutrina de Paulo, Jesus é apenas pano de fundo; décimo, deixou um enigma a ser decifrado: afinal, qual era o ESPINHO NA CARNE que perturbava Paulo....

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