As dificuldades de quem precisa atravessar a Vala do Jacu
Enquanto ninguém move um palito de fósforo queimado para resolver o problema, motoristas e motociclista vêm comendo o pão que o diabo amassou para cruzar o córrego
Se você mora em Porto Velho, provavelmente conhece a Vala do Jacu, ou, então, na pior das hipóteses, já deve ter ouvido falar sobre o local. Ali havia uma ponte de madeira, construída só Deus sabe, ligando Porto Velho às comunidades de Nova Aliança, Vila Calderita, Agrovila, Rio Verde e São Carlos.
Em dezembro de 2020, a ponte, que não oferecia as mínimas condições de segurança, foi incendiada. O governo do Estado providenciou uma ponte de concreto, que foi construída ao lado dos escombros da ponte de madeira, mas ela também não oferecia segurança e, antes que acontecesse uma tragédia, alguém resolveu interditá-la.
Novamente o governo do Estado entrou em cena e, em março deste ano, para garantir a trafegabilidade, especialmente daqueles que precisam escoar seus produtos, disponibilizou uma balsa para fazer a travessia, com a promessa de que, dentro de seis meses, uma nova ponte seria construída, mas, até hoje, o projeto não saiu das pranchetas dos técnicos do Departamento Estadual de Estradas, Transportes e Serviços Públicos (DER).
Enquanto ninguém move um palito de fósforo queimado para resolver o problema, motoristas e motociclista vêm comendo o pão que o diabo amassou para cruzar o córrego. Devido ao tráfego intenso de veículos pesados no local, o cascalho, colocado numa das cabeceiras, simplesmente virou pó, com carros e motos atolando em terra seca.
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