As drogas invadem o campus universitário, segundo pesquisa nacional. E o quadro só tende a piorar

Enquanto se discute sobre ideologias, falta de qualidade no ensino, universidade paga para quem pode ou não, há outro viés muito mais preocupante e assustador...

Sergio Pires
Publicada em 23 de outubro de 2018 às 09:45
As drogas invadem o campus universitário, segundo pesquisa nacional. E o quadro só tende a piorar

Enquanto se discute sobre ideologias, falta de qualidade no ensino, universidade paga para quem pode ou não, há outro viés muito mais preocupante e assustador, nos meios escolares brasileiros. Pesquisa nacional feita há alguns poucos anos, portanto, numa situação que ainda não era tão grave como agora, apontava que quase metade dos universitários do nosso país, já consumiu algum tipo de droga ilícita pelo menos uma vez na vida (48,7%). Pouco mais de um terço, ou 35,8 % tinha usado drogas naquele ano da pesquisa (2010). Os números hoje são ainda mais merecedores de atenção. Temos no país, atualmente, algo em torno de 2.900 instituições de ensino superior e detecta-se que o consumo de drogas continua a crescer. Já é considerado um problema de saúde pública, devido aos seus efeitos funestos, o que preocupa a comunidade mundial. A atualidade internacional revela também uma ascensão no uso de drogas ilícitas,  com cerca de 230 milhões de pessoas com idade entre 15 e 65 anos de idade, usando algum tipo de produto para se drogar. Além disso, há ainda outras 270 milhões de pessoas, no mundo, consumindo costumeiramente drogas lícitas, como álcool e o cigarro. Um em cada dez adultos, com idade maior de 30 anos, morrem por consequência desses vícios. A cada ano, se registram ainda cerca de 5 milhões e 200 mil mortes por acidentes ou por violência em todo o mundo, das quais cerca de 1milhão e 800 mil, associadas ao consumo de bebidas alcoólicas. Hoje, fuma-se maconha e usa-se outras drogas (crack, cocaína, extasy) livremente em áreas de universidades, como a USP. “Em universidades do Rio, de São Paulo e Minas, principalmente, as substâncias ilícitas consumidas vão além da maconha", diz um especialista. Lá a Polícia não entra, porque se for combater o crime de venda e consumo de drogas, é chamada de truculenta e agressora.

Estamos criando uma verdadeira geração de zumbis, movidos a drogas e álcool? Os especialistas avisam que se não houver duro combate nos próximos anos, nossas universidades podem tender a se tornaram centros de drogados, onde não se estuda e nem se aprende, pela facilidade de acesso a drogas de todos os tipos. Soma-se a isso à ideologias impostas de cima para baixo, ou seja, professores que não se preocupam em formar profissionais competentes, mas a ensinar teorias esquerdistas e, muitas vezes, compartilhar com os estudantes as drogas consumidas e teremos um quadro preocupante e dantesco do futuro. No momento em que o país está prestes a trocar de governo e a buscar novos caminhos, a situação assustadora das drogas que são vendidas e consumidas livremente dentro dos campus universitários, é um tema que precisamos discutir, analisar e combater. Antes que seja tarde demais...

ACREDITAR OU NÃO NO IBOPE?

A campanha eleitoral no Estado entra nos seus últimos dias, nesta semana decisiva. A seis dias da eleição,  Expedito Junior e Marcos Rocha continuam na batalha atrás do eleitor. O Coronel do PSL viajou para o Rio de Janeiro, onde nesta terça, cedo, tem um encontro com o presidenciável Jair Bolsonaro. Foi chamado por ele. Não se sabe ainda o teor da pauta. Rocha retorna ainda hoje à noite ao Estado, para continuar sua campanha. Expedito e seu grupo continuam na batalha, com a perspectiva de que a pesquisa do Ibope, divulgada na sexta, com grande vantagem ao seu adversário (63% a 37%, nos  votos válidos) esteja tão errada como todas as últimas pesquisas do instituto, em eleições de Rondônia, que raramente acerta. Os partidários do tucano alegam, por exemplo, que mesmo um dia antes da eleição, o Ibope mantinha o Coronel Marcos Rocha lá atrás, em quarto lugar, enquanto dava o segundo turno entre Expedito e Maurão de Carvalho, quando quem chegou lá, junto com o mais votado (Expedito Júnior), foi o candidato que se apresentava como o nome de Bolsonaro. Um dos parceiros próximos a Expedito diz que tem certeza de que os números contra ele estão longe da realidade. Domingo à noite saberemos se o Ibope praticou uma boa pesquisa ou fez mais um fiasco.

SANGUE E FÚRIA É O QUE ATRAI

O SBT anuncia que promove o último debate entre os candidatos ao Governo do Estado na sexta-feira, dia 26, a 48 horas da eleição. Um dia antes, será a vez da TV Rondônia/Globo confrontar os dois finalistas, num evento em que o jornalista Wilson Kirsche, do Paraná, será novamente o mediador. Não se sabe se as regras mudarão ou se o debate terá as mesmas características do primeiro turno, quando temas foram sorteados e os candidatos falavam apenas sobre as questões escolhidas ou se haverá mais confrontos diretos, como ocorreu na sexta passada, dia 19, na SICTV/Record. A verdade é que os debates, da forma como estão ainda esquematizados, também perderam o encanto, nessa nova fase da política brasileira. A menos que os adversários se ataquem duramente, se ofendam, usem de todos os recursos para se sobressaírem, os confrontos se tornam monótonos e recheados de mesmices. No discurso, fala-se que o telespectador quer ouvir propostas. Não é verdade. As únicas coisas que se destacam ainda nesse tipo de confronto, são as maldades. A menos que algum dos candidatos apresente alguma ideia milagrosa, o que a maioria da assistência quer ouvir é sangue e fúria. Uma meia dúzia acha que ouvir propostas é o melhor. Todo o resto quer é pauleira. Quem duvidar, que atire a primeira pedra!

AÉLCIO AGRADECE NAS RUAS

O deputado reeleito Aélcio da TV achou uma forma diferente de agradecer os 10.311 votos que recebeu, na eleição deste ano. Ele tem ido às esquinas movimentadas de Porto Velho pessoalmente, abrindo uma faixa destaca que ele foi o primeiro lugar entre todos os candidatos, na Capital do Estado. Também tem feito o mesmo em bairros da cidade. Fez votos também em várias cidades do interior. O parlamentar do PP tem sido um dos destaques na Assembleia, divulgando mensalmente quanto economiza de dinheiro público, que não aceita gastar, mesmo tendo direito, por lei. Nos seus quatro anos como parlamentar, de 2014 até agora, algo em torno de 3 milhões e 200 mil reais. Ao invés de gastar essa grana no seu gabinete, Aélcio a destinou para o setor de saúde pública. Afora isso, 80 por cento de todas as emendas a que teve direito, o parlamentar encaminhou para grandes obras em escolas da Capital. Marqueteiro de si mesmo, já que não contrata assessorias nessa área para economizar e destinar o dinheiro para a coletividade, Aélcio se transformou num modelo de deputado, usufruindo do mínimo necessário para ter um gabinete dos mais enxutos e levando todas as informações sobre isso ao seu público. Não é de graça, portanto, que tenha feito mais de 10 mil votos, num contexto em que 410 rondonienses se candidataram à Assembleia.

PRONTO, FALEI!

Ah, o pânico e o desespero, o que fazem! As forças da esquerda, rejeitadas pela população, ojerizadas nas urnas, desprezadas nas redes sociais (embora ainda tente respirar na mídia capciosa), estão com os dias contados. Falta muito pouco! Então, bate o pavor. Além disso, deve-se dizer por uma questão de justiça, que o candidato vencedor, Jair Bolsonaro, está cercado de idiotas falastrões. Não fosse ele o fenômeno, esses babacas iam acabar causando grande prejuízo à campanha dele. Mas o medo mesmo vem dos que, certamente, terão que prestar contas de tudo o que fizeram de ruim contra nosso país, nos últimos anos. Fernando Poste Haddad, já perdido e sem rumo, orientado da cadeia por um corrupto condenado a mais de 12 anos de prisão, pega-se, junto com jornalistas como Miriam Leitão e a esquerdalha da mídia, além de políticos como Fernando Henrique Cardoso (que está louco, depois de idoso, para jogar sua bela biografia no lixo), em qualquer besteira para tentar fazer o que mais sabe: mentir. E mente ao dizer que a eleição de Bolsonaro será ilegítima, ignorando os milhões de brasileiros que vão às ruas pedir por ele e pelo fim do lulopetismo. Agora é tarde. Todos os que se danaram para o Brasil, vão começar a responder em breve. Bye Bye, corruptos!

TEM QUE TER PENA DE PRISÃO...

A motorista estava visivelmente embriagada, na manhã de sábado, andando pelo centro da cidade. De repente, perdeu o controle do seu veículo e atropelou três pessoas. Por pouco não foi linchada por populares que viram o acidente, ajudaram a socorrer os feridos e vociferaram contra a mulher, ela sem reação. A Polícia chegou logo e salvou a pele da motorista. Esse foi apenas um dos casos de detenção de pessoas dirigindo cheia de pinga, nas ruas de Porto Velho e várias outras cidades do interior. No total, 91 motoristas foram flagrados em blitz da Polícia de Trânsito em ações da Lei Seca, apenas nesse último final de semana.  A embriaguez ao volante é um dos crimes mais covardes do trânsito, porque o motorista sabe que corre risco de ferir e matar, mas mesmo assim ignora tudo isso e sai pelas ruas, irresponsavelmente. Mesmo tendo que pagar uma multa de quase 3 mil reais e perder sua carteira de habilitação por longo tempo,  os bêbados continuam atuando no trânsito e causando todos os delitos que já se conhece há anos. Tem é que endurecer ainda mais a lei. Pena de prisão tem que começar a fazer parte deste pacote. Senão, não adianta.

EX DEPUTADOS ABSOLVIDOS

Os deputados estaduais acusados de uso ilegal de passagens áreas, no período de 2003 a 2005, quando Carlão de Oliveira era o presidente da Casa, foram todos absolvidos, num processo da 3ª Vara Criminal. A sentença da absolvição foi exarada pelo juiz Franklin Vieira dos Santos. Todos os parlamentares denunciados à época não cometeram qualquer delito, até porque, à época, esse procedimento não era ilegal. Faziam parte do processo os então deputados Carlão de Oliveira, João da Muleta, Amarildo de Almeida, Ronilton Capixaba, Kaká Mendonça, Renato Velloso, Ellen Ruth, Haroldo Santos, Edson Gazoni (já falecido), Daniel Neri, Marcos Antônio Donadon, Neodi Oliveira, Maurão de Carvalho, Emílio Paulista (já falecido), Chico Paraíba, Francisco Izidro dos Santos,  Everton Leoni, Deusdete Antonio Alves, Leudo Buriti, Nereu Klosinski, Dedé de Mello, Edézio Martelli e Beto do Trento.  Servidores da Assembleia que estavam no processo também foram absolvidos. Ontem, ao comentar o assunto, um os parlamentares absolvidos, o apresentador e empresário Everton Leoni, disse que “quando fui parlamentar sempre pautei minhas ações voltadas à população e ao Estado de Rondônia. Confio no Poder Judiciário de Rondônia, até porque não cometi crime algum, nem nesse processo, nem em qualquer outro. Aliás, sempre confiei e confio no comprometimento do Poder Judiciário rondoniense com a liberdade individual daqueles que são julgados por essa grande instituição que, diga-se de passagem, é referência em todo o País”.

PERGUNTINHA

Você acredita que o comentário infeliz do filho do candidato Jair Bolsonaro de que apenas um cabo e um soldado poderiam fechar o STF, vai prejudicá-lo na eleição ou o eleitor dele não muda de opinião de jeito nenhum?

 

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