As 'guerras' de cada um
Para vencer uma guerra é preciso ter disciplina e ordem. Coisas que não temos
O outrora todo poderoso Estado de Israel se viu, de uma hora para outra, perdido em mais uma das intermináveis guerras contra o seu costumeiro inimigo: os palestinos e seus grupos políticos radicais chamados no Ocidente de terroristas. Na surdina e sem quase ninguém perceber, o Hamas atacou o Estado judeu neste início de outubro de 2023 e matou centenas de seus cidadãos. Israel foi reconhecido como a nação independente do povo judeu somente em 1948, mas paga até hoje um preço muito alto por ter se instalado na “terra prometida”, onde palestinos muçulmanos estavam residindo a mais de dois mil anos, muito antes, portanto, das diásporas dos judeus. Durante a segunda guerra mundial, Hitler teria assassinado mais de seis milhões de hebreus e por isso, o mundo do pós-guerra resolveu criar uma pátria judaica. Só que parece que se esqueceram dos povos palestinos.
Confinado na Faixa de Gaza e na Cisjordânia ocupada, esse povo palestino praticamente não tem reconhecimento internacional. Muitos deles vivem subalternos aos israelenses e não veem a hora de expulsar todos os judeus de “suas” terras. Embora seja uma nação próspera e com amplo reconhecimento no mundo, Israel tem que conviver com pessoas que por muitos milênios sempre residiram no “domínio histórico” judeu. Por isso, são várias as guerras entre os dois povos. Enquanto Israel tem o apoio de quase todo o mundo ocidental incluindo a União Europeia e os Estados Unidos, os palestinos têm apoio de vários países vizinhos e muçulmanos como Líbano, Síria, Irã, Iraque e Jordânia. Há espaço para dois Estados na região: um palestino e outro judeu tendo Jerusalém como cidade neutra. Mas ninguém abre mão da cidade, que é sagrada também para os cristãos.
E o Brasil também tem as suas guerras. Milícias armadas do Rio de Janeiro, por exemplo, mataram três médicos que participavam de um congresso mundial da categoria. Por causa disso, o Estado interveio e exatamente nesta segunda-feira, dia 9 de outubro, investiu contra os bandidos armados. Dois helicópteros foram alvejados com tiros de fuzil. Além do mais, quase 60 mil cidadãos brasileiros são mortos todo ano pela violência que sempre “correu solta” no país. Outra guerra praticamente perdida em nosso país é a corrupção na política. Porém, quase todos os brasileiros convivem normalmente com a roubalheira. Elegeram um presidente que já fora preso por se meter em negócios escusos e muitos ainda cultuam um outro que além de corrupto também é fascista e tentou dar um golpe de Estado para se perpetuar no poder. Nossas guerras são cruéis, mas ninguém vê.
Israel luta contra os grupos Hamas, Jihad Islâmica e Hezbollah, além de ter outras nações arqui-inimigas como o Irã e a Arábia Saudita, por exemplo, que tentam destruí-lo a todo custo. Já o Brasil tem o ex-presidente Jair Bolsonaro, o bolsonarismo, a fome, a impunidade, a pobreza, a miséria, a desigualdade social, a violência urbana e o PT como as suas guerras particulares. E precisa vencer todas elas, se quiser ter paz. Toda nação ou país tem a sua “guerrinha” particular. Rondônia, apesar de não ser um país, também tem a sua. E a guerra deste longe, atrasado e incivilizado rincão do Brasil é contra o meio ambiente. Todo ano, durante o verão, a fumaça criminosa das queimadas empesta o ar que todos nós respiramos e ninguém nunca fez nada para combater. Outra desgraça talvez até pior do que uma guerra e também provocada pela mão humana é essa seca em plena Amazônia. Para vencer uma guerra é preciso ter disciplina e ordem. Coisas que não temos.
*Foi Professor em Porto Velho.
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Comentários
a cegueira ideológica é INCURÁVEL.....basta discordar ..basta questionar que os "anões intelectuais" logo mugem:"bolsonarista"....tenho a consciência tranquila, pois NUNCA votei em partidos da direita.... eu tenho SENSO CRÍTICO, não sou cego IDEOLÓGICO...na questão Hamas e Israel, NADA ABSOLUTAMENTE NADA JUSTIFICA O ASSASSINATO DE 260 JOVENS QUE SIMPLESMENTE ESTAVAM EM UMA FESTA RAVE...a terra de ISRAEL é terra do pacto de IHVH com ABRAHAM...e ASSIM SERÁ POR TODA A ETERNIDADE..... SHALOM YERUSHALAYM!!!!!!!
do riu que tudo arrasta se diz violento , mais ninguém diz violenta as margens que comprimem
do riu que tudo arrasta se diz que é violento :mais ninguém diz violenta as margens que o comprimem
Faixa de Gaza é novo Gueto de Varsóvia. Não aos terroristas dos dois lados.
Esse tal de edgard alves feitosa é um bolsonarista da extrema-direita assim como é o atual governo de Israel. A culpa dessa guerra é de total responsbilidade dos judeus. Eles exploraram os palestinos e não deram nenhuma opção e a resposta veio desta forma. A culpa é do primeiro-ministro Netaniahu de Israel e de seus ministros de extrema-direita que são anti-árabes e criaram uma politica de anexação e desapropriações. eles iriam anexar a Cisjordânia e sempre exploraram os palestinos e árabes. Netaniahu e Jair Bolsonaro são iguais e praticar barbaridades e esse Edgard defende eles com unhas e dentes. Basta ler os jornais de Israel para ver as barbaridades e humilhações que a extrema-direita de Israel está fazendo com os palestinos. Assim a corda sempre rebenta e dessa vez arrebentou de novo. Ninguém colhe o que não planta. Assim como Bolsonaro vai colher por aqui também. Para desespero desse Edgard. Depois dessa guerra, netaniahu vai cair em desgraça.
Os palestinos são da paz, disse o Edgar Feitosa no comentário dele e nada têm a ver com com essa guerra, mas já fizeram (os palestinos) várias outras guerras contra Israel e perderam todas. Israel não luta contra os palestinos, mas contra grupos terroristas que usam os palestinos. O professor tem razão nesse texto quando diz que Israel voltou depois de dois mil anos a ocupar a sua terra histórica, mas lá já estavam morando os palestinos, que odeiam todos os judeus e vice-versa. Israel não levou em conta que os palestinos estavam morando lá há milênios. E como dois povos diferentes dificilmente ocupam um só território, sempre vai haver brigas, guerras e confusões. Mesmo Israel sendo esse santinho que o Edgar diz que é. Os judeus gostam mesmo de brigar, de confusão e por isso já sofreram duas diásporas e quase foram extintos nas mãos do Hitler. O ódio que reina naquela região não vai acabar tão facilmente assim.
Professor : 1 - quem invadiu Israel foi um grupo terrorista, Hamas, que absolutamente nada tem a ver com a Palestina; Israel luta não contra os Palestinos, mas contra grupos terroristas, que utilizam o povo Palestino, para atacar Israel; 2- os terroristas do Hamas assassinaram 260 jovens que simplesmente estavam em uma festa de musica eletronica rave; não eram militares; não eram militantes políticos; jovens que nada tinham a ver com histórica guerra entre o Hamas e Israel; mas o Hamas assassinou jovens INOCENTES; 3 - a ONU em 1948 criou dois estados: Israel e Palestina; Israel aceitou os termos, os palestinos não aceitaram até hoje; fizeram guerra contra Israel em 1956; 1967; 1973 e perderam todas; 4 - interessante que Israel é reconhecido por países DEMOCRATICOS, enquanto o professor enumera países que apoiam os Palestinos, nações que não são DEMOCR[ÁTICAS..... poderia ter acrescentado nesse rol Nicarágua e Venezuela que "exigiram a retirada de Israel"..... ou melhor, poderia aplaudir o Partido Comunista Operário (PCO) que em Nota Oficial exige o FIM DE ISRAEL.....como negociar a Paz com terroristas..........
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