Assembleia alega vício regimental e anula votação de conselho LGBTTT
Pressionados por evangélicos, deputados anulam votação anterior e, em nova votação, rejeitam criação do conselho
No plenário da Assembleia, evangélicos aplaudem a anulação da votação do projeto do conselho LGBTTT
A Assembleia Legislativa de Rondônia passou a sofrer pressões de parlamentares, pastores e grupos evangélicos contra a aprovação de projeto de lei, encaminhado pelo então governador Confúcio Moura, criando um conselho para formular políticas que batendam o chamado público LGBTTT - Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros . O governador Daniel Pereira chegou a cogitar não sancionar a lei aprovada pelo Legislativo Estadual. Órgãos como o Ministério Público Estadual saíram em defesa da aprovação e sanção.
Nesta terça-feira, temendo as consequências eleitorais, os deputados voltaram atrás e acharam um pretexto para tentar encerrar o assunto. Um release (texto jornalístico) encaminhado à imprensa informa o seguinte:
Assembleia identifica vício regimental e anula votação de conselho LGBTTT
Os deputados estaduais aprovaram na sessão ordinária desta terça-feira (29), o requerimento coletivo, anulando a votação do Projeto de Lei 845/17, do último dia 24/04, que criou o Conselho Estadual de Políticas Públicas e Direitos Humanos para a população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBTTT).
Os deputados entenderam que a votação do referido projeto deveria ser anulada, pois não seguiu os trâmites e preceitos legais da Casa, incorrendo em vício regimental. Na sessão desta terça, com o requerimento coletivo acatado, a votação anterior foi anulada e uma nova votação da matéria ocorreu, sendo definido o arquivamento do projeto, em definitivo, com 17 votos favoráveis e um contrário, do deputado Lazinho da Fetagro (PT).
De acordo com a justificativa apresentada no requerimento, o projeto foi solicitado para entrada em pauta pelo deputado Lazinho da Fetagro (PT), na sessão do dia 24/04, no entanto, o parlamentar o fez somente de forma verbal, quando deveria ter sido feito por escrito, cabendo ao presidente deferir ou não o pedido.
Com isso, compete ao presidente da Casa de Leis, declarar prejudicada qualquer proposição que contrarie frontalmente o Regimento Interno, em consonância aos termos da alínea e, inciso II, artigo 14 do Regimento Interno.
Ao não observar a norma regimental, acabou redundando em vício formal que se materializou quando da aprovação da matéria. Como há jurisprudência em dois legislativos municipais pelo país, cabendo levar ao Plenário a questão para deliberação (Ascom/ALE).
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Comentários
Estou preocupado com a avidez dos líderes de seitas fundamentalistas, que avançam sobre o poder político em nossa nação. São fariseus dinheiristas que se aproveitam da ignorância popular, fazendo verdadeiras lavagens cerebrais sobre a população néscia, que, feito patos, enchem-lhes os cofres de dinheiro. E todos sabemos onde vai parar isso. Os países onde fundamentalistas tomaram o poder são exemplos. Religião e política jamais devem ser misturados. Quando se misturam, a promiscuidade vira a tônica. E o povo, pobre povo, sempre paga a conta. A prosseguir a atual tendência, breve seremos um Iraque, Irã ou outro país onde aiatolás tem poder de vida e morte sobre a população e sobre o Estado. Abramos os olhos !!!
Entendo que o Estado de Rondônia possui outras matérias relevantes e de interesse da população e não uma pouca vergonha dessas, esse pessoal que se acham diferentes deveriam se ater aos princípios básicos da família, moral e religiosos. E não estarem procurando interesses escusos que vão de encontro a moral e os bons costumes de uma sociedade digna e respeitável.
Sr Pedro, em breve os evangélicos deixarão este mundo só para vocês, por enquanto, lutaremos para evitar a ira de Deus sobre este estado e nação.
Parabéns aos nobres edis deputados, pelo menos pra alguma coisa estão prestando. Ótima anulação e que na próxima nem tenha tentativa de tal sublime secreta votação para algo tenebroso como este. Agora Coloca em votação projeto que acaba com metade dos auxílios e do subsidio parlamentar de vocês.
Que coisa!!! Viramos uma terra dominada por fundamentalistas. ALE virou casa da mãe Joana.
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