Até a semana retrasada, Pajero envolvida em acidente há 10 meses continuava no pátio da Câmara

No setor de patrimônio, o veículo consta como se estivesse em perfeito estado de conservação, isto é, sem nenhuma avaria, circulando normalmente. Até a semana retrasada, o carRo estava no pátio da Câmara, coberto com um pedaço de lona preto.

Da reportagem do TudoRondônia
Publicada em 10 de abril de 2017 às 09:13
Até a semana retrasada, Pajero envolvida em acidente há 10 meses continuava no pátio da Câmara

Pajero envolvida em acidente com vítima fatal estava à disposição do vereador Bengala

No dia 6 de junho de 2016, por volta das 15h30, o então presidente da Câmara Municipal de Porto Velho, vereador Jurandir Bengala (PR), envolveu-se em um acidente na linha 67, quando voltava de Rio Pardo para o distrito de Jaci Paraná, onde participara de um evento político. A caminhonete Pajero da Câmara, dirigida por Bengala, bateu de frente num casal que vinha numa motocicleta. A mulher morreu no local. O homem que estava na garupa da moto foi levado para o hospital João Paulo II.

Quando ocorre um acidente com veículo oficial, o usual é instaurar uma sindicância ou um inquérito administrativo, para apurar causas, efeitos e responsabilidades, mesmo que dele resultem unicamente danos materiais. Tal procedimento deve ser feito em consonância com a autoridade policial responsável pelo caso, juntando-se ao processo, dentre outros documentos, a comunicação sobre o acidente que motivou a apuração, cópia da ocorrência, expedida por autoridade policial da circunscrição do local do acidente e laudo descritivo das avarias resultantes nos bens envolvidos.

Segundo informações, no acidente com a Pajero nada disso teria sido observado. Tanto é verdade que, passados 10 meses depois do episódio, o órgão responsável pelo controle dos bens da Câmara até hoje não teria recebido uma cópia da ocorrência. No setor de patrimônio, o veículo consta como se estivesse em perfeito estado de conservação, isto é, sem nenhuma avaria, circulando normalmente. Até a semana retrasada, o carRo estava no pátio da Câmara, coberto com um pedaço de lona preto.

Comentários

  • 1
    image
    Henry 10/04/2017

    Esse fato é o retrato do descaso de alguns agentes políticos com a coisa pública. Se fosse um cidadão comum certamente teria sido preso em flagrante por homicídio culposo. Será que não foi instaurado IP para apuração da responsabilidade criminal? Em caso de instauração, qual foi a conclusão do relatório da autoridade policial? alguns fatos merecem esclarecimentos e a imprensa tem um papel importante nesse contexto.

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