A Polícia Civil confirmou a prisão de três vereadores, de empresários, contadores e servidores públicos municipais de Jorge Teixeira  na Operação Abrindo o Jogo, deflagrada na manhã desta segunda-feira nos municípios da região de Jaru.

Segundo a polícia, a operação é resultado das investigações sobre o atentado contra a vida do radialista Hamilton Alves, que foi gravemente ferido com sete tiros de pistola em 20 de abril do ano passado, na BR-364. Apesar de gravemente ferido, o radialista não morreu.

Ele denunciava uma organização criminosa que atuava nos municípios da região. As denúncias envolviam fraude à licitação, peculato, entre outros crimes.

Nesta segunda foram presos os vereadores Antônio Marcos Diogenes Cavalcante, o Paçoca (PRB); Eranides Pereira Santana (PT) e Neuza de Almeida Santos, do PDT.

Também foram presos a secretária municipal de Educação, Leoni Aparecida Cardoso da Silva; André William Almeida Ferreira, o Dedé, chefe do setor de licitação da Prefeitura; a contadora Neuci Alves de Oliveira Nascimento; o empresário Raimundo José Coti, o Rai,  sócio da empresa VTP Transparente Transporte;  Nivaldo de Moraes Aguiar, Thiago Cirilo Simões, Teotônio Gomes Ferreira, Arnaldo Almeida Santos, o Nardim, e Douglas Almeida Ferreira.

A Polícia Civil e o Ministério Público de Rondônia deflagraram, na manhã desta segunda-feira, 30, uma megaoperação no interior do Estado para prender vereadores, empresários e secretários no município de Governador Jorge Teixeira e região de Jaru.  A operação é resultado das investigações sobre a tentativa de assassinato contra o radialista Hamilton Alves, que apresenta o programa Abrindo o Jogo, na rádio Nova Jaru FM.

O radialista foi emboscado na BR-364 por dois homens, sofreu vários disparos de arma de fogo, perdeu o controle da camionete que dirigia e caiu numa ribanceira. Ele ficou gravemente ferido e só não morreu porque, na hora, passava um policial militar a paisana e afugentou os criminosos. A arma utilizada pelos criminosos foi uma pistola .380.

O crime contra o radialista está relacionado às denúncias que ele fazia contra autoridades sobre corrupção, associação criminosa, peculato, fraude a licitação no transporte escolar.

Foram localizadas ainda 04 armas de fogo com os envolvidos, sendo duas na casa dos irmãos Dedé e Arnaldo, ambos filhos da vereadora Neusa;  um terceiro revólver com o Raí (Proprietário da empresa de ônibus) , e uma quarta arma com Marcos Brasil. Este foi conduzido para prestar esclarecimentos no caso, mas após ser ouvido e realizado o pagamento de fiança por posse de arma, foi liberado.

A partir das investigações para chegar até o suposto mandante do crime contra o radialista, a Polícia Civil se deparou com outra situações, que eram na época denunciadas pelo profissional que sofreu o atentado.