Aulas da EJA são suspensas na escola Joaquim Vicente Rondon após ameaças de morte a professores

Conforme informações coletadas pela Direção do Sintero, as ameaças foram ouvidas por estudantes e, posteriormente, os professores foram alertados sobre a situação

Assessoria/Sintero
Publicada em 31 de março de 2023 às 19:45
Aulas da EJA são suspensas na escola Joaquim Vicente Rondon após ameaças de morte a professores

Os estudantes da EJA da E.M.E.I.F Joaquim Vicente Rondon tiveram aulas suspensas nesta quinta-feira (30/03), após professores receberem ameaças de morte.

Conforme informações coletadas pela Direção do Sintero, as ameaças foram ouvidas por estudantes e, posteriormente, os professores foram alertados sobre a situação.

De forma imediata, os professores procuraram a Secretaria Municipal de Educação (Semed) para solicitar providências. Em resposta, a secretária Gláucia Negreiros garantiu que haveria policiamento ostensivo dentro e em torno da escola, mas a medida não foi cumprida até o momento.

A situação tem causado pânico geral e toda comunidade escolar está aterrorizada e com o psicológico abalado diante desse cenário, em razão das crescentes manchetes de violência nos espaços educacionais, como o noticiado nesta semana em que um adolescente de 13 anos assassinou uma professora a facadas.

A Direção do Sintero informa que esteve na escola Joaquim Vicente Rondon para obter mais informações sobre o assunto e colocou-se à disposição para auxiliar no que for necessário. O sindicato também procurou a Semed para cobrar providências, mas quando retornou à escola no dia 30/03 observou que nada foi feito até o momento.

O Sintero, como representante dos trabalhadores e trabalhadoras em educação reivindica medidas de proteção e segurança para comunidade escolar de forma urgente e solicita maior envolvimento da Semed e da Polícia Militar para que a calma e tranquilidade retornem ao ambiente escolar.

“É inadmissível que esse cenário de caos e de guerra, continue a ser instaurado nas escolas de Rondônia. Não podemos fazer de conta que nada está acontecendo ou até subestimar ameaças como esta. É necessário que as políticas públicas de segurança passem a valer e sejam devidamente implantadas”, disse Lionilda Simão, presidenta do Sintero.

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