Autor do impeachment de Dilma afirma que Bolsonaro vive alucinado nas trevas
Para Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment de Dilma Rousseff , o governo Bolsonaro vem atacando "todas as classes que representam uma capacidade crítica"; o jurista chama isto de "fascismo cultural"
Um dos autores do pedido de impeachment de Dilma Rousseff (PT), o jurista Miguel Reale Júnior não se arrepende da iniciativa que resultou no afastamento da ex-presidente, mas reconhece que os desdobramentos políticos dos últimos anos não tiraram o país da crise. A reportagem é do Portal UOL.
Em sua opinião, o ex-presidente Michel Temer (MDB) se deixou dominar pela corrupção e o presidente Jair Bolsonaro (PSL) vive um "processo alucinatório" e coloca a democracia brasileira em risco.
Para Reale Júnior, o governo Bolsonaro vem atacando "todas as classes que representam uma capacidade crítica". O jurista chama isto de "fascismo cultural".
"O fascismo cultural corta pela rama toda a capacidade de pensamento, de crítica, de divergência. A diversidade desaparece. O lema é este: é proibido pensar, mas é permitido obedecer", afirma o jurista, que é professor titular de direito penal da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) e ocupou o cargo de ministro da Justiça durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Imagem: Camara dos Deputados - Zeca Ribeiro
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