MBL em Rondônia processa Hildon por empréstimo de R$ 75 milhões para asfalto em Porto Velho
Tudo isso leva a crer que será terrivelmente lesionado o erário caso seja permitida a contratação do empréstimo autorizado pela lei impugnada
O preffeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), quer obter empréstimo de R$ 75 milhões para asfaltamento de ruas em Porto Velho, mas enfrenta ação judicial. Na foto ele aparece vistoriando obras de asfalto na capital
Porto Velho, Rondônia - O Movimento Brasil Livre em Rondônia ( MBL- RO), coordenado por Dhonatan Pagani (estadual) e Sam Rebouças ( de Porto Velho), moveu, no dia 26 deste mês, ação civil pública de improbidade administrativa contra a Câmara Municipal e Prefeitura de Porto Velho com o objetivo de barrar o financiamento no valor de R$ 75 milhões proposto pelo executivo e aprovado pelo legislativo local.
Em nota divulgada à imprensa nessa terça-feira, em que anuncia a ação judicial, o MBL diz que o empréstimo foi aprovado em tempo recorde pela Câmara Municipal e que entrou na justiça “em respeito aos princípios da legalidade, moralidade, eficiência, economicidade e da publicidade”.
De acordo com a nota, “o Projeto de Lei de nº 3.917, substitutivo ao Projeto de Lei de nº 3.914, foi aprovado em tempo recorde e de modo precipitado, autorizando o Poder Executivo contratar um empréstimo no valor de R$ 75.000.000,00 (setenta e cinco milhões de reais), junto à União, por meio de seu agente financeiro Caixa Econômica Federal”.
Segundo o MBL, “o absurdo promovido pelo Executivo e referendado pelo legislativo local autoriza a contratação de um empréstimo que corresponde ao valor aproximado de 05% da receita bruta do Município, que comprometerá o orçamento municipal por 10 (dez) anos, sem que se tenha descrito, pormenorizadamente, como será realizada esta receita, pois na Mensagem 69/2019 do Prefeito diz apenas que o valor será empregado‘... na aquisição de insumos para infraestrutura e maquinas e equipamentos para execução dos serviços’, que tornamos a frisar serão efetuados por mão de obra da própria Prefeitura.”
Para o MBL em Rondônia, “a lei aprovada pela Câmara Municipal permite ao Município de Porto Velho contrair um empréstimo de R$ 75 milhões de reais sem que, contudo, especifique limite para a taxa de juros, limite para o valor das parcelas do empréstimo, limite para comprometimento da Receita; sem que consulte e discuta de forma ampla com a sociedade, e sem a realização do Plano plurianual e LOA. Tudo isso leva a crer que será terrivelmente lesionado o erário caso seja permitida a contratação do empréstimo autorizado pela lei impugnada”.
Dhonatan relatou que o MBL RO não é contra a modalidade de financiamento em si, porém ele aponta que “o empréstimo de Porto Velho não atende os requisitos legais e que pode afetar a saúde econômica do município. Porto Velho possui mais de R$ 200 milhões em obras fincadas que estão paralisadas por irregularidades do executivo local, todas elas oriundas de financiamento. Até quando o orçamento público vai ser espoliado dessa maneira? Não seria mais cauteloso resolver os problemas existentes antes de querer contrair mais financiamento e gerar mais dívidas para ter mais obras paradas?”, questiona.
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