Autoridades destacam tranquilidade da eleição e o combate a fake news
Participam do centro forças policiais e de segurança pública estaduais e do Distrito Federal, além da Polícia Federal (PF), Forças Armadas, Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, alertou para a importância de combater as fake news - Valter Campanato/Agência Brasil
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann; a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e a advogada-geral da União, Grace Mendonça, visitaram na tarde de hoje (7) o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), onde as ações de segurança pública de vários órgãos são monitoradas, como parte da Operação Eleições 2018. Os três destacaram a tranquilidade das eleições.
Participam do centro forças policiais e de segurança pública estaduais e do Distrito Federal, além da Polícia Federal (PF), Forças Armadas, Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Entre o início das operações, no dia 4, e às 15 horas de hoje já foram registradas 1.183 ocorrências relativas a crimes eleitorais, o que resultou em 260 prisões. Ainda assim, Jungmann, Dodge e Mendonça foram unânimes em classificar o dia de hoje como tranquilo.
“Estamos assistindo a um processo absolutamente seguro”, disse Jungmann ao apresentar à procuradora-geral e à advogada-geral o sistema integrado que permite o monitoramento em tempo real, a partir de Brasília, das ações deflagradas pelas forças seguranças em todo o país. “Esta integração entre os órgãos e instituições é muito importante. Nossa democracia vai muitíssimo bem”, acrescentou Grace Mendonça, lembrando que 300 advogados públicos estão de plantão durante as eleições gerais a fim de, se necessário, atuar de forma mais célere no caso de ações.
Raquel Dodge também destacou que “as instituições estão funcionando e as eleições estão transcorrendo normalmente” para, em seguida, destacar a importância do combate à disseminação de informações falsas, as chamadas fake news, pelas redes sociais. “Qualquer autoridade pública que observar que isso está acontecendo em alguma parte do país pode registrar e dar início à ação contra a falsidade com o propósito de influir na vontade do eleitor”, disse a procuradora-geral. “Este é um crime com o qual não estamos acostumados a lidar e não podemos ficar na dependência de que apenas os cidadãos o denunciem à delegacia. Isso faz parte da nossa tarefa de garantir segurança. Não podemos deixar que isso cresça como uma bola de neve”.
Concordando com Dodge, o ministro Raul Jungmann pediu aos responsáveis estaduais que atuem para coibir e, se possível, identificar os responsáveis por veicular informações falsas, como a de que pessoas armadas estariam coagindo eleitores em locais de votação.
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