Enquanto Alckmin esforçar-se para não ser atropelado pelo cartel do metrô, Lula vem sendo consumido pelas labaredas da Lava Jato e prestes a passar um bom tempo vendo o Sol nascer quadrado, Marina Silva insiste no seu velho e manjado discurso ambientalista e Álvaro Dias teima em vestir o manto esfarrapado de mocinho em meio à bandidagem, o deputado federal Jair Bolsonaro aumenta seu capital eleitoral na corrida pela presidência da República.

Recentes pesquisas de intenções de voto revelaram um crescimento significativo na popularidade Bolsonaro de 18% para 26%. Por quê? A explicação é simples: ele é um político limpo. É um cara articulado. Não é um fantoche. Também não se tem noticia de seu envolvimento em falcatruas. E isso, evidentemente, incomoda os seguidores do lulismo, que tentam de todas as maneiras e métodos condenáveis apequená-lo. Em vão.

Bolsonaro já mostrou que conhece a realidade social e as aspirações da coletividade. Logo, ocupará a dianteira, para desespero do lulismo, envolto em escabrosas denúncias de recebimento de propinas, que abalaram o país e o mundo. O povo se cansou de bandalheiras, de ver o lixo sendo empurrado para debaixo do tapete. Ele exige que os fatos sejam devidamente apurados até as últimas consequências e os culpados exemplarmente punidos.

O petismo, que tantas vezes saiu às ruas deste país para entoar o hino da moralização e da probidade, hoje já não mais pode fazê-lo em função de acusações, muitas delas sobejamente provadas, envolvendo suas principais lideranças, que, durante décadas, angariaram o respeito da Nação pela estatura do pensamento e pela ação.

Muitos daqueles que, com o seu voto, ajudaram a eleger e reeleger Lula, hoje, torcem para vê-lo atrás das grades, enquanto companheiros seus pretende vê-lo dispensado de prestar contas à Justiça, justificando que as denúncias são frutos de perseguição da elite. Tentam ludibriar a população, enquanto Bolsonaro dispara nas intenções de voto. É o fim do lulismo.