Bolsonaro se diz preocupado com a quebra de sigilo do seu filho
"Lógico. Se alguém mexe com um filho teu, não interessa se ele está certo ou está errado, você se preocupa.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que está preocupado com a quebra do sigilo do seu filho Flávio Bolsonaro, senador pelo PSL-RJ. A entrevista foi concedida à Veja.
"Lógico. Se alguém mexe com um filho teu, não interessa se ele está certo ou está errado, você se preocupa. Eu estava em casa quando estourou o primeiro momento no Jornal Nacional. Um milhão de reais para pagar um apartamento, não sei o quê. Eu estava com meu filho Eduardo em casa, e eu conversando com ele: 'Vou falar com o Flávio, perguntar o que é isso, o cara pegando dinheiro do Queiroz e pagando apartamento de 1 milhão de reais'. Flávio pagou um título bancário de 1 milhão de reais à Caixa Econômica. Ele quitou um financiamento com o banco depois de ter transferido os débitos que tinha com a construtora para a Caixa", disse o chefe do Planalto.
O Tribunal de Justiça do Rio autorizou a quebra de sigilo fiscal e bancários em 95 pedidos feitos pelo Ministério Público (MP-RJ) e entre os alvos estão participantes de negócios imobiliários envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). A autorização ocorreu em abril.
"Os documentos estão registrados em cartório. Pô, o cara era deputado, a esposa dele é dentista, tem uma renda, e a Caixa queria comprar a dívida dele. Consequentemente, ele assume a dívida não mais com a construtora, mas com a Caixa, pagando um pouquinho menos. Assim foi feito. Ponto-final", disse.
Sobre as denúncias de que o seu filho fazia os depósitos na conta de Queiroz para esconder a origem do dinheiro, Bolsonaro afirmou que "são os tais 96 000 reais em depósitos de 2 000".
"Ele vendeu um apartamento, recebeu em dinheiro e fez os depósitos na conta dele. Um relatório do Coaf diz que, entre junho e julho de 2017, foram identificados 48 depósitos, de 2 000 reais cada um, na conta do Flávio. O valor de 2 000 é o máximo permitido para depósitos em envelope no terminal de autoatendimento da Assembleia Legislativa do Rio. Falaram que os depósitos fracionados eram para fugir do Coaf. Dois mil reais é o limite que você pode botar no envelope. O que tem de errado nisso? Aí vem o Queiroz. Realmente tem dinheiro de funcionário na conta dele. O Coaf disse que há movimentações financeiras suspeitas e incompatíveis com o patrimônio do Queiroz. Mas quem tem de responder a isso é o Queiroz".
Questionado se continua considerando o ex-policial Fabrício Queiroz como amigo, o presidente disse que está "chateado porque houve depósitos na conta dele, ninguém sabia disso, e ele tem de explicar isso daí". "Existe essa amizade comigo, sim. Pode ter coisa errada? Pode, não estou dizendo que tem. Mas tem o superdimensionamento porque sou eu, porque é meu filho. Ninguém mais do que eu quer a solução desse caso o mais rápido possível", acrescentou.
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