Brasileiros devem aumentar gastos com o comércio eletrônico após a pandemia
A EBANX realizou uma pesquisa com mais de 1.500 consumidores de sites internacionais no Brasil, entre abril e maio de 2020
Uma pesquisa lançada pela fintech EBANX de pagamentos no Brasil revelou uma tendência a manter ou a aumentar a frequência média de compras no comércio eletrônico em meio à pandemia. A EBANX realizou uma pesquisa com mais de 1.500 consumidores de sites internacionais no Brasil, entre abril e maio de 2020.
De acordo com a pesquisa feita pela fintech, os dados mostram que, no cenário da COVID-19, muitos brasileiros esperam manter ou aumentar a frequência de compras no Brasil em sites internacionais de comércio eletrônico.
A maioria dos que compraram com frequência em sites internacionais antes da pandemia mostra uma tendência a manter ou aumentar a frequência durante a pandemia (53%). O mesmo comportamento é mostrado entre os participantes da pesquisa que atualmente estão recebendo ajuda financeira do governo.
Além disso, o boleto bancário ainda é uma opção muito importante para os brasileiros que compram no comércio eletrônico, pois mais de 34% de todos os entrevistados disseram que normalmente optam por pagarem as suas compras internacionais à vista antes do pandemia.
A preferência por esse método de pagamento sempre foi superior a 30% entre todas as faixas de renda familiar, exceto a mais alta - e mesmo nessa faixa, a preferência ainda era significativa, com resultado de 22%.
Além disso, a maioria dos brasileiros que pagaram suas compras internacionais com boleto antes da COVID-19 disseram que não mudariam a forma de pagamento durante a pandemia (86%).
No entanto, o que mudou no cenário atual é a maneira como eles pagam. Portanto, 67% dos brasileiros que já estavam comprando em sites internacionais com boleto antes da pandemia declararam que escolheriam uma experiência de pagamento online para pagar o boleto durante a pandemia.
Esse comportamento pode ser resultado de medidas de distanciamento social, com operação restrita em muitas loterias, agências bancárias e outros locais autorizados a cobrar esses valores no país.
Além do boleto, o parcelamento também apareceu como um importante método de pagamento, independentemente da faixa de renda familiar, pois quase 54% de todos os entrevistados afirmaram que preferem pagar por suas compras internacionais com parcelas durante a pandemia.
Devido a isto, muitos empresários que atuam no comércio eletrônico já estão começando a se movimentar para garantir que as suas vendas sejam as melhores possíveis ainda em 2020. Além dos investimentos em marketing, alguns destes empresários já estão até a montar calendários com datas importantes no Brasil para vender mais e, assim, elaborarem estratégias eficazes para cada época específica do ano.
Uma nova era para bens de consumo
A pandemia e suas conseqüências criarão novos hábitos de consumo e mudarão os produtos existentes e como os bens e empresas industriais se relacionarão com a sociedade.
Mais eficiente, sustentável, prático e natural. É provavelmente assim que os produtos se parecerão após a pandemia global causada pelo COVID-19. Mas isso por si só não será suficiente para garantir a longevidade das empresas ou o sucesso de suas vendas, estejamos a falar de produtos vendidos na prateleira do supermercado ou online. A pandemia criará novos hábitos e tendências.
Estudiosos afirmam que as tendências de consumo resultantes da pandemia serão divididas em renda e faixa etária. Para os consumidores de baixa renda, são esperadas poucas mudanças nos hábitos de consumo, pois estas pessoas já estão acostumadas à escassez de dinheiro. Elas devem procurar produtos baratos e de alta qualidade.
Quanto aos consumidores de alta renda, eles buscarão mais produtos de valor agregado de pequenos produtores locais que contribuam para o ambiente global. O que se espera que aconteça no Brasil, como já pode ser visto em outros países, um boom inicial de consumo quando as pessoas começarem realmente a saírem de casa, mas isso não vai durar, pois não mostra necessariamente o desejo de consumir, mas sim a simples vontade de estar em outro lugar que não seja a própria casa.
Um argumento a se destacar sobre as classes média e alta é que elas não têm empregadas domésticas em suas casas agora, o que as leva a terem hábitos que não tinham antes. Portanto, pode-se esperar uma demanda por produtos mais fáceis de usar e embalagens leves, práticas e recicláveis. Os jovens devem conhecer outras pessoas quando a quarentena terminar, enquanto os idosos serão mais cautelosos ao deixarem suas casas.
Os aplicativos de compartilhamento de veículos ponto a ponto devem ter uma queda na demanda devido à proximidade entre o motorista e o cliente. Portanto, aqueles que venderam seus carros e usaram o dinheiro para usar aplicativos de transporte podem voltar a ter um carro como refugiado por segurança.
Ao mesmo tempo, no entanto, a indústria automobilística enfrentará o desafio de entregar o carro que o consumidor deseja em centros urbanos já congestionados e com altos custos tributários e de manutenção.
Algumas tendências que já foram vistas anteriormente continuarão influenciando a decisão do consumidor, como a busca por qualidade de vida e mais conscientização ambiental.
Cada setor deve entender o que seu público espera oferecer produtos e serviços que atendam à demanda e se relacionem com o consumidor. Isso pode significar repensar o tamanho e o material da embalagem, ingredientes, componentes, canais de venda e distribuição, como atender seu cliente ou até mesmo como se relacionar com as partes interessadas, além de muitas outras mudanças possíveis.
Quanto ao comércio eletrônico, ele terá uma participação maior no consumo das famílias. Uma pesquisa da consultoria americana McKinsey & Company mostra que 40% dos brasileiros que participaram do estudo estão comprando mais online durante a pandemia e que aproximadamente 40% deles manterão esse hábito após a crise. As vendas online já estavam aumentando antes da COVID-19, e espera-se que elas se consolidem.
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