Sintero é contrário ao retorno de aulas presenciais durante a pandemia 

O Sintero destaca ainda que a incidência de vítimas fatais da Covid-19 no Estado atinge, principalmente, homens e mulheres acima dos 40 anos, ou seja, a exata faixa etária da maioria dos trabalhadores em educação

Assessoria
Publicada em 25 de junho de 2020 às 17:25
Sintero é contrário ao retorno de aulas presenciais durante a pandemia 

O Sintero, como representante dos trabalhadores em educação de Rondônia, manifesta posição contrária a qualquer tipo de flexibilização da quarentena e, principalmente, ao retorno das atividades educacionais presenciais nas Instituições Públicas do Estado durante a pandemia do coronavírus. 

Neste momento, em que o número de contaminação pela Covid-19 atinge mais de 16 mil pessoas e contabiliza 444 óbitos no Estado, crescendo em um ritmo acelerado diariamente, e levando a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) a computar 12 mortes em apenas 24 horas, qualquer ação que contrarie as recomendações dos órgãos sanitários e exponha a vida de educadores, estudantes e toda comunidade escolar deve ser considerada absurda e criminosa. 

A Constituição Federal, em seu artigo 5° garante antes de qualquer outra coisa o direito à vida e, por isso, atitudes que assuma uma conduta desalinhada aos estudos científicos e aos protocolos seguidos pelo mundo inteiro devem ser repudiadas e vetadas de forma imediata. 

Apesar do Sintero defender o modelo presencial de ensino, por considerar que a tecnologia não substitui o professor e que a interação entre os alunos é essencial no desenvolvimento do aprendizado e nas relações humanas, o sindicato continua defendendo o isolamento social e ressalta que jamais concorda com a retorno das aulas até que haja o real achatamento da curva de infectados e óbitos diários, melhoramento no atendimento e ampliação de leitos nas unidades de saúde e que protocolos rígidos de segurança sanitária sejam implementados nas escolas.

O Sintero destaca ainda que a incidência de vítimas fatais da Covid-19 no Estado atinge, principalmente, homens e mulheres acima dos 40 anos, ou seja, a exata faixa etária da maioria dos trabalhadores em educação. Em relação às crianças, ao se exporem ao coronavírus, tornam-se vetores responsáveis pela transmissão da doença infecciosa aos idosos e aos demais familiares. 

Em vista disso, o Sintero reafirma sua posição contrária ao retorno das atividades educacionais presenciais e se solidariza com todas as famílias que perderam seus entes queridos, por irresponsabilidade de lideranças políticas que insistem em manter as atividades comerciais abertas, resultando em consequências irreversíveis para a sociedade rondoniense. Oportunamente, o sindicato informa que está a disposição da Administração Pública para dialogar sobre assuntos que realmente devem ser tratados com urgência e que desde janeiro, não há um posicionamento oficial diante das reivindicações da categoria, como é o caso da atualização Piso do Magistério e do reajuste salarial para os técnicos educacionais. 

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