182 mil rondonienses sentiram algum sintoma relacionado à síndrome gripal
A Pesquisa foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por telefone e refere-se ao mês de maio
Crédito da foto: Pixabay
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Covid19 mostra que 10,2% da população de Rondônia apresentaram pelo menos um dos sintomas associados à síndrome gripal e 30 mil pessoas tiveram sintomas conjugados (presença de perda de cheiro ou sabor ou tosse, febre e dificuldade para respirar ou febre, tosse e dor no peito), representando 1,7% da população rondoniense. A Pesquisa foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por telefone e refere-se ao mês de maio.
Os dados são semelhantes aos apresentados pelo país: 11,4% apresentaram pelo menos um sintoma e 2% apresentaram sintomas conjugados. Em Rondônia, das 182 mil pessoas que apresentaram um sintoma da doença, 153 mil não procuraram estabelecimento de saúde, ou seja, 84%. Das 30 mil pessoas com sintomas conjugados, metade não procurou o estabelecimento de saúde, taxa igual à brasileira.
Dos 562 mil domicílios rondonienses, 131 mil possuíam pelo menos um idoso e em 14,3% destes foi registrada a presença de, pelo menos, um morador com sintomas conjugados.
Em relação ao mercado de trabalho, a PNAD Covid19 identificou que Rondônia e Brasil apresentam cenários parecidos quanto ao percentual de pessoas envolvidas na força de trabalho. Neste aspecto, o único ponto divergente é a taxa de desocupação: enquanto o Brasil registra uma taxa de 10,8%, Rondônia tem 8,2%, índice influenciado pela alta informalidade no mercado de trabalho do Estado.
Dos 723 mil rondonienses na força de trabalho, 10,5% estavam afastadas de suas atividades no mês de maio e 89,5% permaneceram em seus postos. Das pessoas afastadas, 75,6% foi devido ao distanciamento social. Em nível Brasil, o percentual de pessoas afastadas foi de 22,5%.
Também mostra-se relevante o percentual das pessoas que foram afastadas (76 mil) e que deixaram de receber suas remunerações: 27 mil trabalhadores, representando 36% deste grupo. No Brasil, 51,3% dos afastados não receberam suas remunerações.
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