Câmara preside sessão solene no Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres

Deputado Coronel Chrisostomo apoia a causa

Assessoria
Publicada em 26 de novembro de 2019 às 08:21
Câmara preside sessão solene no Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres

A legislação brasileira - como exemplo a Lei Maria da Penha, tem apresentado avanços no enfrentamento à violência contra as mulheres. Porém, o Brasil ainda ocupa o quinto lugar em número de mulheres mortas por feminicídio.

Com o intuito de ampliar esta discussão e ressaltar a importância do tema, ontem (25) foi celebrado o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres em uma sessão solene realizada no plenário da Câmara dos Deputados.

Na sessão foram apresentadas estatísticas assustadoras sobre o assunto, de forma a “lembrar que todos os dias morrem mulheres em nosso país por crime de feminicídio”, explicou o deputado federal Coronel Chrisostomo.

Paralelamente, na Esplanada dos Ministérios ocorreu uma manifestação pacífica tomada por 1.206 cruzes em homenagem às vítimas de feminicídio, representando cada mulher que foi morta em 2018.

Ainda, neste ano de 2019, a campanha da UNA-SE para Acabar com a Violência contra as Mulheres, apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU), marcará 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres (25 de novembro a 10 de dezembro), sob o tema: ‘’Pinte o mundo de laranja: geração igualdade contra o estupro!”.

PORTO VELHO

Segundo o Tribunal de Justiça de Rondônia – TJ/RO, o estado possui 8.525 mil processos contra violência doméstica e só em Porto Velho, há 2.400 pedidos de protetivas. A informação do órgão ainda aponta que existem aproximadamente 40 casos de feminicídio aguardando a decisão da justiça.

“Este assunto não diz respeito só às mulheres.  É assunto de todos nós. Somente nesse final de semana (23 e 24 de novembro), ocorreram nove casos de violência doméstica, em Porto Velho!!! Temos que alertar a sociedade e denunciar os casos de violência e maus tratos contra as mulheres, seja violência física, psicológica ou assédio sexual”, ressalta o deputado.  Os boletins foram registrados na Central de Flagrantes da capital.

NÃO FIQUE EM SILÊNCIO

Se você conhece ou é vítima de algum tipo de violência, denuncie!

Para qualquer tipo de violência existe uma Central de Atendimento à Mulher (ligue 180). A denúncia é anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. A denúncia é distribuída para uma entidade local como a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM).

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