Campos Neto contra o Brasil
'A independência do Banco Central não dá ao seu presidente o direito de agir contra o desenvolvimento do país', escreve o deputado Elvino Bohn Gass
Roberto Campos Neto (Foto: Adriano Machado/Reuters)
Lula lançou o Acredita, programa que garante crédito para o MEI e o Simples. Quer, com isso, gerar mais emprego. Lula prepara um novo Plano Safra. Quer, com isso, produzir mais comida.
Parece que em um país que, há pouco mais de um ano, tinha 33 milhões de pessoas passando fome e mais da metade dos trabalhadores na informalidade, estas são ações necessárias.
Mas, o maior ou menor sucesso desses programas, contudo, dependerá, em certa medida, da continuidade da queda da taxa juros.
Nesse contexto, as falas do presidente bolsonarista do Banco Central, Campos Neto, sugerindo que a redução da Taxa Selic deve ser menor nos próximos meses, soam como boicote à política econômica do atual governo.
A independência do Banco Central não dá ao seu presidente – indicado por um grupo político que faz oposição radical ao atual governo – o direito de agir contra o desenvolvimento do país.
Elvino Bohn Gass
Deputado federal (PT-RS) e líder da Bancada do PT na Câmara
53 artigos
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