Câncer reúne especialistas; projeto prevê encontros frequentes para debater para as atualizações e os melhores tratamentos
É um tipo de câncer de mama que corresponde a 15% de todos os casos registrados
Especialistas em Oncologia reuniram-se no último dia de agosto (31) para discutir sobre o câncer de mama em um encontro realizado na sede da Associação Assistencial à Saúde (ASSDACO). O debate girou em torno de um tipo específico de câncer de mama, o localizado triplo negativo.
É um tipo de câncer de mama que corresponde a 15% de todos os casos registrados. Diferente dos outros cânceres invasivos, o triplo-negativo é considerado um dos mais agressivos, pois as células cancerígenas crescem e se multiplicam rapidamente, com maior chance de reaparecerem em outras partes do corpo, ocasionando a metástase. Sua incidência costuma ser maior em mulheres jovens (com menos de 40 anos), latinas e negras. Também é mais comum em mulheres que possuem mutação nos genes BRCA1 e/ou BRCA2, que são hereditários e responsáveis por protegerem o corpo do aparecimento de tumores
O foco da discussão no encontro realizado na ASSDACO foi a “Atualização em Neoadjuvância e sequenciamento do tratamento”. Vale ressaltar que um tratamento é chamado neoadjuvante quando é administrado antes do tratamento definitivo, em geral cirúrgico.
“É importante destacar este projeto de atualização médica que estamos implantando em Cacoal e que visa integrar todas as especialidades envolvidas no tratamento contra o câncer, para que consigamos alcançar os melhores resultados possíveis para os nossos pacientes”, explica Márcia Oliveira, oncologista clínica.
O projeto que está sendo desenvolvido em Cacoal prevê reuniões multidisciplinares, visando a educação médica continuada e voltada à atualização constante dos profissionais envolvidos no tratamento contra o câncer.
Este primeiro debate, realizado nesta semana, foi totalmente voltado ao câncer de mama e reuniu oncologistas clínicos, radioterapeuta e mastologistas. “Este é um trabalho em equipe, que promoverá uma tomada de decisões conjuntas quanto aos melhores tratamentos a serem oferecidos”, reforçou a Dra. Márcia.
Também participaram deste primeiro debate, as médicas Hozanna Brasil e Daniela Miyazaki, da Oncologia Clínica, Maureen Castagnaro, da Radiooncologia, os mastologistas Eduardo Laurindo e Marcelo Barbisan e o Dr. Claudemir Borghi, otorrinolaringologista e vice-presidente da ASSDACO.
(Assessoria de Imprensa/ASSDACO, com informações da Femama – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama)
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