CANOAR inicia com o tema interface entre jornalismo e meio ambiente e a participação da jornalista indígena Luciene Kaxinawá

O primeiro dia do evento promoveu um debate com o tema ‘Interface entre jornalismo e meio ambiente’, e recebeu a jornalista etnoambiental Luciene Kaxinawá. Luciene, considerada a primeira jornalista indígena a atuar na TV brasileira

Assessoria/CANOAR
Publicada em 15 de novembro de 2022 às 19:09
CANOAR inicia com o tema interface entre jornalismo e meio ambiente e a participação da jornalista indígena Luciene Kaxinawá

O Primeiro Colóquio de Comunicação e Cultura na Amazônia Rondoniense, o CANOAR, iniciou ontem (14), na Escola do Legislativo de Rondônia, região central de Porto Velho. A cerimônia de abertura do evento contou com a presença da reitora da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), professora Marcele Pereira, do diretor do Núcleo de Ciências Sociais Aplicadas (NUCSA), professor Marcus Vinícius Xavier,  do chefe do Departamento Acadêmico de Comunicação (DACOM), professor Allysson Martins e da coordenadora do evento, professora Andréa Cattaneo.

O primeiro dia do evento promoveu um debate com o tema ‘Interface entre jornalismo e meio ambiente’, e recebeu a jornalista etnoambiental Luciene Kaxinawá. Luciene, considerada a primeira jornalista indígena a atuar na TV brasileira. Atualmente, a jornalista é assessora de comunicação do Fundo Indígena da Amazônia (Podáali), em Manaus (AM). Por causa de problemas técnicos de transmissão na Escola do Legislativo, o jornalista Lúcio Flávio Pinto não participou do CANOAR. A jornalista Kátia Brasil também não participou do evento, pois está com Covid-19. O professor Juliano de Araújo foi o mediador da mesa.

Entre os assuntos abordados, Luciene comentou sobre a importância do jornalismo ambiental, desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas e políticas ambientais.  Durante uma de suas falas mais marcantes da noite, Luciene afirmou “ser jornalista e ser indígena nesse momento, mais do que nunca, é um ato de resistência”. 

Além disso, a jornalista destacou o protagonismo e a visibilidade indígena através da internet. “Desde o começo da pandemia, o movimento indígena entendeu que a comunicação é importante. Estamos levando as discussões para as redes sociais, essa foi a forma que o movimento indígena encontrou para demarcar espaços”, ressaltou.

A aluna do quinto período de Jornalismo da UNIR, Lidia Aciole, comentou, sobre o início do evento, que “no primeiro dia do CANOAR tivemos a oportunidade de discutir sobre o meio ambiente e as possibilidades de inserção da temática dentro das redações e das mídias jornalísticas. Discutimos sobre as vitórias alcançadas até aqui e os desafios a serem enfrentados”.

A primeira noite também recebeu a feirinha de produtos artesanais e gastronômicos regionais e exposição de artes visuais, produzido por acadêmicos do curso de Jornalismo. O evento, que é aberto ao público em geral, seguirá ao longo da semana de forma presencial. O CANOAR termina no sábado, com oficinas práticas que serão oferecidas aos estudantes. 

Destaque do segundo dia de CANOAR

Hoje, a programação inicia às 16h com o Memória do Jornalismo Rondoniense, onde as jornalistas Sara Duque Estrada e Luiza Archanjo dividirão com os participantes experiências profissionais. “O objetivo do espaço é a partilha da experiência de profissionais com décadas de contribuição ao jornalismo em Rondônia e o nosso reconhecimento ao trabalho das jornalistas”, lembrou a professora Andréa Cattaneo.

Hoje, 19h, teremos a mesa-redonda ‘A importância do jornalismo na defesa da democracia’, receberá  Juliana Dal Piva (UOL) e Geremias dos Santos (Abraço Brasil), além da participação virtual de Gabriela Biló (Folha de S.Paulo).

Serviço

Quando: 14 a 19 de novembro

Onde: Escola do Legislativo

Inscrição: gratuita

Para quem: jornalistas, publicitários/as, estudantes de Jornalismo/Publicidade e Propaganda, professores, público em geral.

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