Casamento coletivo oficializa união de 13 reeducandos do Sistema Penitenciário de Rondônia
Nos últimos nove anos a Sejus já realizou o casamento de 230 casais
Em nove anos, a Sejus já realizou mais de 200 casamentos de reeducandos do Sistema Penitenciário de Rondônia
Em grande evento realizado terça-feira (30), nas instalações da Penitenciária Estadual Jorge Thiago Aguiar Afonso, em Porto Velho, o Governo de Rondônia oficializou o 12º Casamento Coletivo no Sistema Prisional, que uniu legal e religiosamente 13 casais de cinco penitenciárias do Estado, sob coordenação e organização da Gerência de Reinserção Social (Geres) da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).
A cerimônia, segundo o gerente da Geres, Fábio Recalde, celebrou a união dos casais da: Penitenciária Estadual Edvan Mariano Rosendo, Centro de Ressocialização Vale do Guaporé, Penitenciária Estadual Aruana, Penitenciária Estadual Milton Soares de Carvalho e Penitenciária Estadual Jorge Thiago Aguiar Afonso, todas formalizadas legalmente por um cartório da Capital, e religiosamente pelos pastores Fabrício Amaral e Peterson José Santana, missionários que vieram do Recife (PE) para celebrar a cerimônia.
Entusiasta do projeto estadual de reinserção no âmbito do sistema penitenciário, Recalde disse que com mais esses já são 230 casamentos realizados nessas circunstâncias desde 2012. Para ele, iniciativas como esta melhoram o ambiente interno das penitenciárias, promovem a harmonia e destacam a importância da valorização da família que se desenvolve por meio dos laços matrimoniais e do afeto próprio que ela suscita.
O casamento estreita laços com a família e fortalece planos do reeducando de recomeçar a vida
O gerente de Reinserção sublinhou a importância do apoio físico, social e emocional proporcionado pela família, que na sua visão é fator essencial no processo da ressocialização dos reeducandos. “O casamento impacta positivamente a vida deles, uma vez que proporciona estabilidade ao estreitar esse vínculo com a família. Esse estreitamento fortalece os planos do interno de recomeçar a vida dignamente, após o cumprimento de pena”.
UNIÃO PELO AMOR
A emoção foi o ponto alto da cerimônia, que levou a tantos ao choro livre, pela realização de um sonho que chegou a parecer muito distante.
“Estamos juntos há um ano e nove meses e desde o início compartilhamos do mesmo pensamento, que todo casal precisa legalizar a união e receber a benção de Deus”, disse a noiva de um reeducando, que vê o casamento como um incentivo a mais para o retorno à sociedade de forma íntegra.
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