CASO DA OPERAÇÃO PAU OCO CONTRA DANIEL PEREIRA VAI AO TJ, SETE ANOS DEPOIS DO INÍCIO DAS INVESTIGAÇÕES

Aguarda-se, agora, os próximos passos para um longo processo, aquele que Daniel Pereira considera uma injustiça inominável

Fonte: Sérgio Pires - Publicada em 12 de maio de 2025 às 09:45

CASO DA OPERAÇÃO PAU OCO CONTRA DANIEL PEREIRA VAI AO TJ, SETE ANOS DEPOIS DO INÍCIO DAS INVESTIGAÇÕES

Sete anos depois de iniciadas as investigações, há novidades no caso que envolveu o ex-governador Daniel Pereira: ele saiu da primeira instância, por decisão da juíza Roberta Cristina Macedo. A magistrada determinou o encaminhamento de todo o processo para o Tribunal de Justiça. O caso envolveu a Operação Pau Oco, aquela em que a polícia invadiu a casa do então já ex-governador, levando documentos e o celular dele, sob a acusação de que ele estaria envolvido numa operação fraudulenta de Autorizações de Exploração Florestal, que teria beneficiado ilegalmente uma grande empresa local. Haveria um problema de origem em todo o processo. Ele começou em junho de 2018, quando Daniel Pereira ainda era Governador e, portanto, todo o caso teria que ser analisado pelo STJ e não em instâncias inferiores, porque ele tinha direito a Foro Privilegiado. Ficou registrada na época a indignação de Daniel Pereira, que tão logo foi envolvido no caso, procurou a mídia (é histórica entrevista/protesto que ele concedeu na SICTV/Record) e acusou o então o delegado Júlio César, que liderou as investigações, dele e sua equipe terem praticado uma série de irregularidades contra todos os envolvidos na denúncia.

Passados tantos anos, o caso ainda está pendente. Havia sido enviado ao TJ lá atrás, mas, por uma orientação do Ministério Público tudo foi novamente para a primeira instância. Agora, se os Desembargadores decidirem, por exemplo, que o processo foi iniciado quando Daniel era Governador, certamente o enviará ao STJ, que pode anular tudo, pelo erro de origem. Tanto tempo depois, toda a história, recheada de ilegalidades e incongruências, segundo o ex-governador, continuam percorrendo os corredores do Judiciário. Daniel Pereira praticou o grito dos inocentes e muito do que denunciou na época, foi constatado. Prova disso que é o Delegado e outros responsáveis pela investigação foram afastados do caso. Aguarda-se, agora, os próximos passos para um longo processo, aquele que Daniel Pereira considera uma injustiça inominável.

CASO DA OPERAÇÃO PAU OCO CONTRA DANIEL PEREIRA VAI AO TJ, SETE ANOS DEPOIS DO INÍCIO DAS INVESTIGAÇÕES

Aguarda-se, agora, os próximos passos para um longo processo, aquele que Daniel Pereira considera uma injustiça inominável

Sérgio Pires
Publicada em 12 de maio de 2025 às 09:45
CASO DA OPERAÇÃO PAU OCO CONTRA DANIEL PEREIRA VAI AO TJ, SETE ANOS DEPOIS DO INÍCIO DAS INVESTIGAÇÕES

Sete anos depois de iniciadas as investigações, há novidades no caso que envolveu o ex-governador Daniel Pereira: ele saiu da primeira instância, por decisão da juíza Roberta Cristina Macedo. A magistrada determinou o encaminhamento de todo o processo para o Tribunal de Justiça. O caso envolveu a Operação Pau Oco, aquela em que a polícia invadiu a casa do então já ex-governador, levando documentos e o celular dele, sob a acusação de que ele estaria envolvido numa operação fraudulenta de Autorizações de Exploração Florestal, que teria beneficiado ilegalmente uma grande empresa local. Haveria um problema de origem em todo o processo. Ele começou em junho de 2018, quando Daniel Pereira ainda era Governador e, portanto, todo o caso teria que ser analisado pelo STJ e não em instâncias inferiores, porque ele tinha direito a Foro Privilegiado. Ficou registrada na época a indignação de Daniel Pereira, que tão logo foi envolvido no caso, procurou a mídia (é histórica entrevista/protesto que ele concedeu na SICTV/Record) e acusou o então o delegado Júlio César, que liderou as investigações, dele e sua equipe terem praticado uma série de irregularidades contra todos os envolvidos na denúncia.

Passados tantos anos, o caso ainda está pendente. Havia sido enviado ao TJ lá atrás, mas, por uma orientação do Ministério Público tudo foi novamente para a primeira instância. Agora, se os Desembargadores decidirem, por exemplo, que o processo foi iniciado quando Daniel era Governador, certamente o enviará ao STJ, que pode anular tudo, pelo erro de origem. Tanto tempo depois, toda a história, recheada de ilegalidades e incongruências, segundo o ex-governador, continuam percorrendo os corredores do Judiciário. Daniel Pereira praticou o grito dos inocentes e muito do que denunciou na época, foi constatado. Prova disso que é o Delegado e outros responsáveis pela investigação foram afastados do caso. Aguarda-se, agora, os próximos passos para um longo processo, aquele que Daniel Pereira considera uma injustiça inominável.

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