Casos suspeitos de coronavírus em Ji-Paraná

Na manhã de sexta-feira (13), o HCR recebeu duas pacientes, uma senhora de 54 anos e a filha de 20 anos com alguns sintomas que podem caracterizar suspeita de contágio por coronavírus

Assessoria
Publicada em 16 de março de 2020 às 13:17
Casos suspeitos de coronavírus em Ji-Paraná

Na manhã de sexta-feira (13), o HCR recebeu duas pacientes, uma senhora de 54 anos e a filha de 20 anos com alguns sintomas que podem caracterizar suspeita de contágio por coronavírus. As pacientes estavam de férias nos EUA e voltaram no dia 8 de março e, desde a última quarta-feira (11), começaram a apresentar alguns sintomas como tosse e febre. Como elas estavam em uma área de risco e apresentaram tais sintomas, as mesmas foram classificadas como casos SUSPEITOS. Desde o primeiro caso confirmado no Brasil o HCR iniciou o protocolo de contingenciamento, realizando ações tanto na estrutura física quanto a criação de procedimentos padrões e treinamentos de toda a Equipe. Vale ressaltar que estes foram os primeiros casos suspeitos que chegaram ao hospital.

De acordo com o infectologista Dr. Luís Henrique Duarte, não existe motivo para alarde. 

“Nós classificamos os pacientes em casos leves e casos graves. Os casos leves são aqueles em que os pacientes podem ficar em casa. As pacientes (mãe e filha) foram classificadas como casos leves, pois não apresentavam nenhum quadro de insuficiência respiratória e não têm comorbidades. Foram coletados exames para confirmar ou descartar os casos e  liberadas para casa com orientações de quarentena domiciliar. Agora serão monitoradas pela AGEVISA.”

Os exames para confirmar ou descartar os casos de COVID-19 devem ficar prontos até sexta-feira (20).

De acordo com o Dr. Francisco Gozi, apesar da transmissão ser muito fácil, a taxa de mortalidade é baixa  ao se comparar com outras doenças, como o  H1N1 por exemplo.

“Nós não podemos menosprezar essa situação, porém é importante entender que em primeiro lugar o vírus tem uma letalidade baixa e isso quer dizer que o poder de levar o paciente a morte é muito baixo. Os pacientes que podem apresentar maiores conseqüências  são os mais idosos, acima de 70 anos, com doenças associadas e que estão com seu estado imunitário prejudicado. Para pacientes adultos, jovens e crianças o risco de complicações é muito baixo.”

No momento, o mais importante é manter a higiene das mãos com água e sabão, utilizar álcool em gel, manter a etiqueta respiratória cobrindo a boca quando tossir  ou espirrar (de preferência com o cavo do cotovelo) e evitar aglomerações.

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