Cassol comemora Medida Provisória que repactua dívidas previdenciárias de produtores rurais
Com a MP, o valor da contribuição do produtor cai de 2,1% para 1,3% da receita bruta. Além disso, produtores com atraso no pagamento das contribuições previdenciárias poderão quitar as dívidas com descontos nas multas e de forma parcelada.
O senador Ivo Cassol elogiou nesta quarta-feira, (02), a edição da medida provisória que renegocia as dívidas previdenciárias de produtores rurais. O texto publicado no Diário Oficial na última terça-feira, 1, reduz a alíquota paga pelos produtores ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). O fundo é usado para auxiliar no custeio da aposentadoria dos trabalhadores rurais, subsidiado pela União.
Com a MP, o valor da contribuição do produtor cai de 2,1% para 1,3% da receita bruta. Além disso, produtores com atraso no pagamento das contribuições previdenciárias poderão quitar as dívidas com descontos nas multas e de forma parcelada.
A medida provisória do Funrural vinha sendo uma reivindicação da bancada ruralista desde abril, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu como constitucional o pagamento das contribuições previdenciárias. Em maio deste ano, o senador Ivo Cassol chegou a fazer uma audiência pública na Comissão de Agricultura do Senado com mais de mil produtores rurais para pressionar o governo a encontrar uma saída para a dívida
Ivo Cassol destacou que a pressão surtiu efeito e ressaltou que a MPdará segurança jurídica aos produtores. “Estávamos com uma pendenga que deixou todo o setor produtivo de cabeça quente, o valor que estava se pagando era bem maior do que o justo. Não é correto o produtor brasileiro pagar a conta da incompetência do estrago que fizeram com o Brasil. Não somos culpados do rombo”, protestou Cassol.
O senador anunciou ainda que vai apresentar emenda para zerar a cobrança da multa prevista pelo atraso no pagamento do Funrural. “ O governo não vive de multas, vive é da arrecadação de receitas, se alguém deixou de pagar não foi porque quis, e sim porque naquele momento se criou uma insegurança jurídica”, finalizou.
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Comentários
essa caridade tem um nome: rombo na previdencia e futuras reformas a ser divida com a sociedade quando o certo era fazer com que os empresário pagassem as suas divida de mais de 900 bilhões com a previdência . assim caminha a corrupção branca
OS GRANDES EMPRESÁRIOS ,PREFEITURAS , ESTADOS E FAZENDEIROS NUNCA RECOLHEM O INSS. FAZEM MANOBRA NO CONGRESSO PRA REFIS. CALOTE , DESCONTO PARCELAMENTO E POR FIM CONDENAM ROMBO NA PREVIDÊNCIA. E DE NOVO LA VAI O FERRADO DO TRABALHADOR PAGAR MAIS, RECOLHER MAIS TEMPO PRA LADROAGEM CONTINUAR. QUEREM TAPAR O ROMBO DA PREVIDÊNCIA COM MAIS ROMBOS.
Em troca do salvo conduto, perdão da dívida de caloteiros. E o povo vive à míngua.
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