Cassol defende reforma trabalhista e diz que CLT está defasada

O senador explicou que hoje, existe uma fábrica de causas trabalhistas que acabam prejudicando o desenvolvimento da economia.

Assessoria
Publicada em 28 de junho de 2017 às 16:44
Cassol defende reforma trabalhista e diz que CLT está defasada

O senador Ivo Cassol defendeu em plenário nesta quarta-feira, (28), a aprovação da reforma trabalhista pelo Congresso Nacional. O parlamentar lembrou que a Consolidação das Leis de trabalho (CLT) está há mais de 70 anos em vigor e precisa ser atualizada. O senador explicou que hoje, existe uma fábrica de causas trabalhistas que acabam prejudicando o desenvolvimento da economia.

“É assim que funciona hoje a nossa legislação trabalhista. Uma mentira de um servidor mal-intencionado vale por 100 palavras de um empresário sério. Nós precisamos de segurança jurídica tanto para o trabalhador como também precisamos para o patrão. Hoje, as empresas pequenas já começam quebradas. Há cidades em meu Estado – eu não vou citar o nome – em que virou uma fábrica de causas trabalhistas. É preciso modernizar a nossa legislação. Eu estou aqui como Senador da República para cumprir meu papel, que o povo do meu Estado de Rondônia me delegou.  E a reforma trabalhista é importante, é fundamental. Não tem como continuarmos com uma lei de 70 anos”, protestou Cassol.

 

Remédios

Ivo Cassol também pediu em discurso no plenário que a Comissão de Constituição e Justiça analise com rapidez projeto de sua autoria que permite aos estados e municípios a compra de medicamentos diretamente dos laboratórios a um custo mais baixo.  “O projeto está aqui dentro desta Casa e não anda! Está na Comissão de Constituição e Justiça, Sr. Presidente, para ser aprovado. E eu fiz um requerimento à Mesa para tomar providências, mas, ainda assim, não anda. Até parece que o lobby não é só na Lava Jato, não é só na Petrobras; é na área do medicamento também. É na área do medicamento! Isso é uma podridão! Isso é uma nojeira”, desabafou.  

Cassol afirmou que muitos laboratórios ganham milhões explorando doenças graves como o câncer e criticou matéria exibida no Fantástico em que a Anvisa e o médico Dráuzio Varela desaprovaram a atitude do Congresso que fez uma lei liberando remédios para o tratamento da obesidade.

 “Está aí: defendi e continuo defendendo a fosfoetanolamina, a pílula do câncer. Aí ouvi, no domingo à noite, no Fantástico, o Dráuzio Varella criticando a decisão do Congresso que fez uma lei liberando remédios para a obesidade. Se nós não pudermos fazer uma lei aqui, Dráuzio Varella, o que nós estamos fazendo aqui dentro então? Estamos aqui para fazer legislação, porque a nossa Anvisa, infelizmente, compactua com esses grandes laboratórios. Desculpe-me o Diretor-Presidente da Anvisa, mas ela está, sim, e você está junto também! Está junto, porque aprovam o remédio do câncer, o Yervoy, de R$240 mil por cinco ampolas, e não aprovam um medicamento barato. Por quê? Por causa do lobby dos laboratórios”, protestou Cassol.

Comentários

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    edgard alves feitosa 28/06/2017

    Ora, com a CLT que temos desde 1943, o Brasil é a quinta economia do mundo, onde os entraves??? É cinicamente falsa a idéia que com a reforma das leis trabalhistas vai gerar emprego; o que determina o nível de emprego não é a existência ou a falta de leis trabalhistas; quem determina o nível de emprego é a atividade econômica do país; se estiver em franca atividade econômica, com leis ou sem leis trabalhistas, geram-se empregos; porém, como é o caso do Brasil em total estagnação com leis ou sem leis trabalhistas não se gera emprego; a reforma trabalhista apenas prova o espírito explorador dos empresários que aproveitando-se desse momento de maior fragilidade do trabalhador (milhares de desempregados), gananciosamente extermina direitos e garantias dos trabalhadores.

  • 2
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    domingos 28/06/2017

    Reforma do trabalho ? muita polemica, o principal elemento desta questão e o trabalhador, aumentar o salario base, dar mais condições para o mesmo, viver dignamente com sua família, no atual momento estamos com milhares de desempregado, e o momento de fazermos reforma sem pensar nesta situação. dar prioridade as infraestruturas que geram trabalhos seriam muito melhor, esta reforma e uma farsa midiática para enganar o povo brasileiro, em meio as péssimas condições que se encontra a nação. não vai influenciar no desemprego, pois a atual crise do Brasil e esta. nos temos que ter nossos direitos de produzir e utilizar nossos meios materiais para o que der e vier, e ninguém tem que se meter no nossos meios de produção útil e responsáveis, dar respeito aos nossos inventores.

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