Cem milhões de infectados, mais de dois milhões de mortes: no mundo, no país e em Rondônia, o vírus está ganhando a guerra
Caso a brutalidade do vírus não diminua de imediato, ficará cada vez pior. Já não há mais leitos, faltam médicos, em breve os doentes terão que ser amontoados em qualquer aposento dos hospitais e só reza mesmo para que a maioria deles não morra
Não há outro assunto, infelizmente! Cada dia pior, cada dia mais perigoso, cada vez mais mortal, o coronavírus ainda sofre mutações para tornar-se mais agressivo, mais perigoso, mais assassino. Quem imaginava, em Rondônia, no Brasil e no mundo inteiro que neste primeiros dias de 2021 a força da pandemia se esvairia, enganou-se totalmente. Ao contrário, ela veio com uma força descomunal, levando milhares de vidas, superlotando hospitais, dizimando leitos de UTI. Os idosos ainda são as maiores vítimas, quase 70 por cento do total de mortes, mas o vírus mata também jovens e crianças. Não há e nem haverá vacina para todos, tão cedo, mesmo com os esforços descomunais de cientistas e pesquisadores de todo o Planeta. Já criaram, em tempo recorde, algumas vacinas que podem amenizar a crise, mas levarão meses, senão anos, para que possam atender a toda a demanda mundial. Chegamos a 100 milhões e 200 mil contaminados e, fazendo com que toda a Humanidade chore, nada menos do que 2 milhões e 150 mil mortos. Esse número espantoso representa, por exemplo, como se toda a população de Rondônia, com seus 1 milhão e 700 mil habitantes e mais dois terços de toda a população do Acre, juntos, tivessem desaparecido da face da Terra em menos de um ano. Aqui no Estado e na Capital, as coisas pioram a cada dia. Estamos tendo, mais de uma vez na semana, mais de 20 mortes. Num só dia, tivemos quase 1.400 contaminados. O governo tenta de todas as formas encontrar saídas, mas elas estão ficando cada vez menos possíveis. Caso a brutalidade do vírus não diminua de imediato, ficará cada vez pior. Já não há mais leitos, faltam médicos, em breve os doentes terão que ser amontoados em qualquer aposento dos hospitais e só reza mesmo para que a maioria deles não morra.
Mais alguns dias de Lockdown, decretados pelo Estado, vão resolver? Podem sim amenizar um pouco, mas a verdade é que a maioria da população está ignorando o enorme perigo a que está exposta, com aglomerações, festas e total falta de cuidados. Afora isso, ainda temos uma imensa guerra política envolvendo não só o combate ao vírus, ao tratamento precoce e a outras formas de enfrentar a Covid 19, como, ainda, uma ânsia incrível de alguns órgãos e instituições ocuparem espaços na mídia, mesmo que seja para não resolver absolutamente nada, na prática. Quem acompanha as coisas em Rondônia, sabe do que se está falando, embora o exemplo possa ser estendido a todo o território nacional e a sua política decadente. A população, ao que parece, se não começar a cuidar de si mesma e dos seus, corre o risco de transformar grandes áreas hoje intocadas em cemitérios, porque não haverá mais locais para enterrar tanta gente. Parece trágico? Não só parece, como é. Os que não tiverem a sorte de serem vacinados, com urgência, correm sim risco de extinção. Lamentável, triste, deprimente, mas absolutamente verdadeiro!
VENDA DE BEBIDAS À NOITE: TJ MANTÉM A PROIBIÇÃO
No Judiciário, sobre o mesmo tema, decisões bem diferentes, até pela complexidade do assunto. No final do ano passado, enquanto as primeira e segunda instâncias de parte do Judiciário paulista concedia liminares contra a proibição de venda de bebidas alcóolicas, durante a validade de um dos decretos do governador João Dória, dias depois o STF mudava a decisão e mantinha a proibição. No início deste ano também houve decisões diferentes em cidades do interior de São Paulo, mas até o momento, está valendo o novo decreto que mantém a proibição. Em Rondônia a Justiça não acatou pedido de liminar apresentado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), contra ato do governador do Estado, que determinou a proibição de venda de bebidas alcoólicas nos restaurantes no período noturno, durante alguns dias, como forma de enfrentamento ao Coronavírus. O desembargador Roosevelt Queiroz, do TJ, manteve o decreto que não permite a venda de bebidas alcoólicas inclusive nos restaurantes, durante a noite. Entre outras coisas, o magistrado sentenciou que “uma decisão para barrar as iniciativas do Governo, representaria potencial risco de violação à ordem público-administrativa, bem como à saúde pública, dada a real possibilidade que venha a desestruturar as medidas adotadas como forma de fazer frente a essa epidemia em Rondônia.”
RONDÔNIA NA MÍDIA NACIONAL, POR UMA AÇÃO QUE GOVERNO NEGA
A semana começou com uma ação proposta pelo Ministério Público, acusando o governo de Rondônia de maquiar dados de leitos disponíveis, com a intenção de evitar a decretação de uma fase mais dura de fechamento, por causa da Covid 19. O assunto foi para a mídia nacional, que deitou e rolou em cima do nosso Estado, ignorando que aqui não houve qualquer escândalo, ao menos até agora, na questão das ações de combate à doença e que nosso Estado é o primeiro lugar no país em transparência. Através de uma suspeita baseada na interpretação de números, um promotor propôs a ação, expondo mais uma vez nossa terra à esculhambação midiática nacional. O governador Marcos Rocha, obviamente refutou todas as acusações, alegando que a ação resultou de um desconhecimento técnico. Um simples ofício, questionando a situação, teria recebido todas as respostas. Só que, é claro, não haveria exposição midiática, nem em nível local e nem nacional. Mas, todos queremos que cada uma das suspeitas sejam investigadas, ainda mais uma questão tão grave como essa. Nessas horas de pandemia, contudo, uma acusação deste tipo, baseada apenas numa suposição, é o que indica o melhor do bom senso? Além de tudo, políticos espertos, sem sequer esperarem alguma defesa do governo, começaram a emitir notas de repúdio e protesto, como se já houvesse processo e condenação. A eleição é só no fim de 2022, mas tem muita gente querendo aproveitar a pandemia para tirar proveito político. Será que o eleitor vai aceitar? O futuro vai dizer...
INJUSTIÇA: JORNALISTA OFENDE GOVERNADOR RONDONIENSE
Ainda sobre o mesmo tema, a repercussão nacional contra nosso Estado, causou muitos protestos, não só de aliados de Marcos Rocha, como até de adversários políticos, a ofensa pessoal do jornalista Augusto Nunes contra o governante rondoniense, divulgado pelo site R7, ligado à Record nacional. Baseado apenas em premissas e informações que, certamente, nunca foram checadas, o famoso jornalista passou a tratar o chefe do governo rondoniense com ofensas inaceitáveis, partindo da premissa que Rocha seria o responsável por um falso desvio de vacinas contra os índios. O que houve, na verdade, foi um erro, por parte do Ministério da Saúde, que enviou menos vacinas no primeiro lote, mas corrigiu tudo e as mandou poucos dias depois. Ou seja, um erro que não teve sequer uma ligação local com o lote das vacinas. Quando elas aqui chegaram, ficou com o Estado a missão de apenas recebê-las e distribuí-las para todos os municípios. O erro foi corrigido pelo próprio Ministério da Saúde. O conhecido e respeitado jornalista cometeu uma das maiores injustiças da sua longa carreira profissional. O governo, até a noite da quarta, não comunicou que medidas tomará no lamentável episódio.
REDANO ASSUME ALE COM POUCOS CONVIDADOS, POR CAUSA DO VÍRUS
A segunda-feira marca um novo momento no Parlamento rondoniense. O 1º de fevereiro registrará a posse da nova Mesa Diretora, tendo à frente o competente deputado Alex Redano. Ele e os demais membros da Mesa foram eleitos em janeiro de 2019, quando ficou decidido que Laerte Gomes seria o comandante da Casa nos primeiros dois anos e Alex nos últimos dois, da atual legislatura. Redano, atualmente, é o vice-presidente da Mesa Diretora no bom mandato do presidente Laerte Gomes, que chega ao fim. Além de Redano, assumem também o novo vice, Jean Oliveira; Marcelo Cruz como segundo vice e, numa das posições mais importantes, o deputado Jair Montes, que será o primeiro secretário. A solenidade marcada para a manhã da segunda-feira, será restrita, por causa da pandemia, ao contrário do que ocorreu em 2019, quando huve uma verdadeira superlotação numa famosa casa de show da Capital, para acompanhar o evento. A Covid 19, cada vez mais forte nesse momento, tirou o público da solenidade e a acompanharão apenas alguns poucos convidados e jornalistas, assim mesmo com todos cumprindo o rigor das medidas restritivas. O ano legislativo começa no dia 15 de fevereiro, com a volta das sessões normais.
PERDEMOS MAIS 350 VIDAS EM JANEIRO, 105 DELAS NA CAPITAL
Segundo números oficiais da Sesau, apenas nos 27 primeiros dias deste trágico janeiro, já tivemos nada menos do que 350 pessoas que se foram, na nossa Rondônia, todas vítimas da Covid 19. Isso mesmo. Não é exagero. São números. Só no Boletim 313, desta quarta-feira, tivemos mais 18 mortes, quatro delas em Porto Velho. Em 48 horas, entre a segunda e a quarta, perdemos nada menos do que 30 vidas. Nos 27 dias deste ano, tivemos quase 13 óbitos a cada 24 horas, um a cada uma hora e 50 minutos, aproximadamente. Algo inacreditável, porque se imaginava que, a essas alturas, o vírus estaria ao menos sob algum controle, em relação à sua força inicial. Mas ele está aí e cada vez mais furioso. Em 31 de dezembro passado, tínhamos 307 pacientes internados na nossa rede hospitalar, tanto a privada quanto a pública. Ainda faltando quatro dias para completar o mês, esse número saltou para 519, quase 70 por cento a mais, colocando toda a estrutura de atendimento aos pacientes com o coronavírus, praticamente no último limite do suportável. Os óbitos em Porto Velho também são apavorantes. O total no último dia do ano passado era de 940. Saltou, pouco mais de três semanas depois, para nada menos do que 1.045, ou seja 105 mais mortes, numa média diária de 3,8 vidas que se foram, a cada 24 horas. A pior notícia é que esses números podem piorar ainda mais, daqui para a frente.
SECRETÁRIO QUE DIRIGIU EMBRIAGADO É EXONERADO EM CACOAL
Quem começa seu governo enfrentando dificuldades, não só com o aumento assustador de casos da Covid 19 em sua cidade, é o jovem prefeito Adailton Fúria, de Cacoal. Ele foi surpreendido, menos de um mês de compor seu secretariado, que teria que demitir seu secretário de trânsito, por exigência do Ministério Público. O que mais preocupou foi o motivo: o novo secretário Paulo Diniz, tinha contra si uma condenação, por ter sido flagrado dirigindo embriagado e com uma arma. Isso mesmo! Sem saber da condenação, porque Paulo César é servidor municipal e, portanto, não precisa apresentar negativas para assumir algum posto, Fúria o nomeou para a Secretaria de Trânsito, exatamente a área responsável, inclusive, pelas campanhas de prevenção de acidentes e contra a embriaguez ao volante. Logo que teve informações sobre o assunto e com a história confirmada pelo próprio agora ex secretário (que disse que o Prefeito nada sabia sobre a condenação), Fúria exonerou seu assessor e um dos importantes nomes da sua nova equipe.
PERGUNTINHA
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