Censo inédito vai subsidiar Plano de Leitura no Sistema Socioeducativo
Trabalho semelhante já vem sendo realizado em relação ao sistema prisional desde 2020, inclusive com apoio de grupo de trabalho criado no âmbito do CNJ
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF), iniciou, nesta semana, um mapeamento inédito da oferta de práticas de leitura nos espaços de atendimento socioeducativo. O resultado servirá como base para elaboração do Plano Nacional de Fomento à Leitura no Sistema Socioeducativo, com estratégias de organização, atualização, diversificação e ampliação de acervos e práticas de fomento à qualificação da leitura. Trabalho semelhante já vem sendo realizado em relação ao sistema prisional desde 2020, inclusive com apoio de grupo de trabalho criado no âmbito do CNJ.
Nesse primeiro momento, foram convidados a responder o questionário os gestores de unidades socioeducativas do país, com prazo até dia 24 de fevereiro – gestores e gestoras de unidade que não receberam o questionário, devem enviar e-mail para [email protected]. Em um momento posterior, a gestão estadual também será convidada a preencher um questionário específico. A estratégia também envolverá a seleção de projetos realizados em unidades de todo o país para entrevistas aprofundadas.
“O Censo Nacional de Leitura no Sistema Socioeducativo não só trará diagnóstico sobre as práticas de leitura no sistema socioeducativo, mas apontará estratégias e iniciativas exitosas nos estados”, explica o juiz auxiliar da Presidência do CNJ com atuação no DMF Antonio Tavares. A ação integra as atividades do programa Fazendo Justiça, parceria entre o CNJ e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) para superação de desafios estruturais no campo da privação de liberdade. “Queremos fortalecer a integração com as demais práticas sociais educativas existentes, garantindo direito à cultura, ao livro e à leitura”, pontua a coordenadora do Eixo Socioeducativo do Fazendo Justiça, Fernanda Givisiez.
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