Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde Indígena será implantado em Porto Velho

O Cievs é de suma importância, pois vai contribuir com o repasse atualizado e bem mais próximo da realidade do que acontece nas aldeias indígenas, em relação a casos confirmados, recuperados e óbitos por covid-19

Mineia Capistrano Fotos: Lidiane Marques e Edcarlos Carvalho Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 13 de maio de 2021 às 08:11
Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde Indígena será implantado em Porto Velho

Equipe que atuará no Cievs e em apoio ao novo setor visitaram a sede da Agevisa, em Porto Velho

Importante setor que funciona no monitoramento e comunicação de riscos de potenciais emergências em Saúde Pública, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) ganha reforço no âmbito de sua atuação: dessa vez na área indígena. Em plena fase de implantação, o Cievs Indígena está sendo ancorado no âmbito da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), dentro da Divisão de Atenção à Saúde Indígena (Diasi) e Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), na região de Porto Velho, que terá o objetivo de catalogar, avaliar e monitorar dados referentes a indicadores epidemiológicos.

Em relação à covid-19, o Cievs é neste momento, de suma importância, pois vai contribuir com o repasse atualizado e bem mais próximo da realidade do que acontece nas aldeias indígenas, em relação a casos confirmados, recuperados e óbitos de indígenas por covid-19. “A implantação do Cievs é muito importante, pois garantirá agilidade no repasse de informações para o Estado. Sabemos da preocupação de autoridades e da sociedade em geral em relação à saúde indígena, por isso o funcionamento desse setor é bem vindo e somará aos esforços do Estado”, disse a diretora-geral da Agevisa, Ana Flora Gerhardt.

A coordenadora do Cievs Indígena, Graziele Wermuth, relata a importância do Centro de Informação para contribuir com a contenção ou inibição de surtos e epidemias. “É uma excelente ferramenta para atuar na Vigilância. Com dados atualizados sobre malária, por exemplo, em determinada área, poderemos agir rapidamente com ações efetivas para reduzir os riscos e quebrar ciclos de contaminação”, exemplificou.

Nessa semana, a equipe que atuará no Cievs e em apoio ao novo setor, visitaram a sede da Agevisa, em Porto Velho, para agradecer a parceria e trocar experiências que possam somar à efetivação do Centro de Informações Indígena. Juntamente com a enfermeira Graziele Wermuth, conheceram a estrutura do Cievs na Agevisa, o Dr. Márlon Gregori Flores Custódio, que atuará como apoiador de implantação e analista de dados, Eloy Angelo dos Santos, coordenador do DSEI e Gerre Adriano Carvalho, coordenador do Diasi. O assessor jurídico da Agevisa, Fábio Perondi participou da recepção da equipe.

TRABALHO ARTICULADO

Kerry Alesson, coordenador do Cievs Estadual, uma das gerências da Agevisa, reforça a importância da aproximação e das tratativas referentes à atuação dos Centros de Informações. “Os Cievs vão atuar de forma articulada, consolidando as informações epidemiológicas tanto de áreas indígenas quanto de áreas urbanas, permitindo maior controle nas ações de bloqueio e avaliação de surtos”, explicou o coordenador.

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