Cidadania nas Escolas leva estudantes do interior e da capital às unidades do Judiciário

O concurso de redação será realizado em 64 escolas estaduais nas sedes de todas as comarcas do Poder Judiciário de Rondônia, alcançando até 10 mil estudantes.

Assessoria de Comunicação Institucional com informações da Emeron e Ameron
Publicada em 11 de julho de 2019 às 08:20
Cidadania nas Escolas leva estudantes do interior e da capital às unidades do Judiciário

O Projeto Justiça na Escola, parceria da Emeron com a Associação dos Magistrados de Rondônia (Ameron) e Secretaria de Estado da Educação (Seduc) promoveu, na última semana, mais uma rodada de visitas de magistrados às escolas públicas que participarão do concurso de redação “Justiça e Cidadania se Aprende na Escola: Meu conhecimento faz Justiça”.

O concurso de redação será realizado em 64 escolas estaduais nas sedes de todas as comarcas do Poder Judiciário de Rondônia, alcançando até 10 mil estudantes. Os prêmios são bicicletas para os alunos e notebook para os professores; já as escolas que tiverem o melhor engajamento no projeto poderão ganhar projetor (data show).

Interior

No interior, Rolim de Moura, Colorado do Oeste, Nova Brasilândia, Cacoal e Jaru receberam as atividades do projeto. Em Colorado, os alunos da Escola Paulo de Assis Ribeiro já haviam recebido a visita da juíza Márcia Regina Gomes Serafim e, na última quinta-feira (04), foram recepcionados por ela no Fórum da Comarca para conhecer as instalações e o funcionamento do judiciário local. Márcia contou com apoio das advogadas Maria Caroline Cirioli e Ana Karina Nicola Gervásio, que se voluntariaram para integrar o projeto.

Quem também teve a oportunidade de visitar as instalações da justiça foram os alunos de Cacoal, que foram recepcionados pelo juiz Elson Bastos, e da Escola Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, em Nova Brasilândia d’Oeste. A juíza Denise Pipino acolheu os alunos brasilandenses e, no tribunal do júri, promoveu uma conversa sobre a atuação no judiciário. “Criamos um ambiente de descontração com uma espécie de bate papo, estilo ‘Programa Livre’. Eles gostaram muito de ouvir sobre nosso trabalho e fizeram muitas perguntas”, contou.

Em Jaru, as escolas Olga Dellaia e Pedro Vieira receberam a visita do juiz Luís Marcelo Batista da Silva, que também foi até o distrito Tarilândia incentivar alunos da Escola Josué Montello a participarem do concurso de redação.

Porto Velho

Na Capital, na última sexta-feira, a Coordenadora do Concurso, Inês Moreira da Costa; o Vice-Diretor da Emeron Guilherme Baldan e o Coordenador do Comitê de Redação Edenir Sebastião Albuquerque da Rosa estiveram na Escola Risoleta Neves, na zona leste, e promoveram um julgamento simulado de um caso de revenge porn (expor publicamente, na Internet, fotos ou vídeos íntimos de terceiros) para demonstrar aos alunos como atuam os entes do sistema de justiça. Com a cartilha em mãos e vestidos com a toga, os alunos experimentaram os papeis de juiz, promotor e defensor, orientados pelos magistrados.

Na manhã de ontem, os alunos do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual 04 de Janeiro, primeira escola da Capital a receber o projeto, acompanharam a uma sessão de julgamento do Tribunal do Júri, presidido pelo juiz Pedro Sillas Carvalho. A visita tem como objetivo preparar os alunos para a escrita da redação. “Quando surgiu esse concurso e a possibilidade do magistrado ir até a escola, pensamos que esse era o ponto primordial. Ao estabelecer esse contato, nós começamos a trabalhar e a incentivá-los a participar, distribuindo as cartilhas. Estamos tentando seguir o cronograma, pois conhecer a magistratura é algo muito irreal para eles e tudo isso aqui é muito novo. Ouvi eles falando que depois dessa visita já vão redigir o material de maneira diferente de como imaginavam escrever. Quando eles vêm a campo, se deparam com uma outra realidade do que observam apenas pela TV ou pelo jornal”, destaca a professora Suely de Souza.

Para Daniel Souza, 15 anos, a palestra ministrada pelo magistrado e o acompanhamento do júri possibilitaram identificar vários materiais para a redação. “Consegui organizar bem as minhas ideias pelo conteúdo que os magistrados passaram, por vivenciar essa audiência. Eu tenho certeza que vai me ajudar bastante, pois vai facilitar quando eu for pesquisar e redigir a redação. Havia muitas dúvidas, mas agora vai ficar bem mais fácil conseguir escrever”, avalia.

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