Coluna Simpi – Conheça o Pix Parcelado, onde o banco paga a loja à vista e parcela para o cliente

O BC estuda um produto para parcelar compras via Pix, que se chamará Pix Garantido, mas ainda não há previsão de lançamento

Leonardo Simpi
Publicada em 19 de abril de 2022 às 19:04
Coluna Simpi – Conheça o Pix Parcelado, onde o banco paga a loja à vista e parcela para o cliente

Conheça o Pix Parcelado, onde o banco paga a loja à vista e parcela para o cliente 

Uma tradição brasileira nas compras, o parcelamento de pagamentos já migrou dos carnês para o cartão de crédito, e agora será possível no Pix. O BC estuda um produto para parcelar compras via Pix, que se chamará Pix Garantido, mas ainda não há previsão de lançamento. Há um debate sobre quem será o garantidor do crédito, o banco ou o estabelecimento que vende.  Mas as instituições financeiras se anteciparam e passaram a oferecer este ano o que chamam de Pix Parcelado. O BC informou que “nada impede” que os bancos já ofereçam produtos próprios para dar crédito a seus clientes para a utilização em pagamentos via Pix.  No entanto o já popularizado Pix Parcelado não é um serviço oficial do Banco Central. São as instituições financeiras que passaram a oferecer crédito pessoal atrelado a compras pagas com Pix de seus clientes. A vantagem é que o consumidor pode ter um desconto pagando à vista por um produto e parcelar junto ao seu banco com juros baixos, comparáveis aos de um crédito consignado. Mas, como se trata de um empréstimo, depende de análise de perfil, e as condições variam para cada cliente. Eles podem fazer a contratação via celular na mesma jornada do Pix. É possível parcelar pagamentos acima de R$ 100 em até 24 prestações. As taxas de juros começam em 1,59% ao mês, e variam de acordo com o score (pontuação para risco de crédito) do cliente, avaliado por inteligência artificial. O importante é o cliente ter a opção. Se quer comprar algo, mas não tem limite no cartão e a loja dá desconto para o pagamento via Pix, ele pode optar por parcelar, e essa opção ajuda o estabelecimento a vender mais. Ele recebe o valor na mesma hora, como num Pix normal.  

Após 2 anos de pandemia voltaremos a vida normal, mas com cuidados  

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, na noite deste domingo (17), o fim do estado de emergência devido à pandemia de Covid. Dessa forma, chega ao fim a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) pela Covid. A medida, no entanto, não significa o fim da Covid-19. Continuaremos a conviver com o vírus”, pontuou o chefe da pasta, dizendo ainda que o governo investiu R$ 100 bilhões com o combate à Covid desde 2020. No anuncio o  ministro afirmou que o Estado vai continuar agindo no cuidado de pessoas que forem infectadas pelo vírus ou sofrerem sequelas da doença. 

Mas isso não quer dizer que a vigilância possa ser deixada de lado. Para a Fiocruz, “todo o sistema de saúde deve se valer do período de menor transmissão da Covid-19 para readequar os serviços para o atendimento de demandas represadas durante as fases anteriores de alta de casos, com a distribuição estratégica de teses, a capacitação profissional para atividades de vigilância e cuidado, o reforço da atenção primária de saúde e o atendimento de síndromes pós-Covid. 

Vem aí o “Construa Brasil” para melhorar o ambiente de negócios na construção civil 

No próximo dia 26 de abril, a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME) lançará o Projeto Construa Brasil. A ação tem como objetivo melhorar o ambiente de negócios do setor da construção, retirando barreiras atuais e incentivando as empresas à modernização.  O projeto prevê difundir o sistema de construção industrializada que é  ainda é pouco conhecida no Brasil. Um cenário ainda encontrado no setor é de uma construção caracterizada por baixos níveis de planejamento, pouca qualificação do trabalhador, baixa qualidade das obras, alto índice de desperdício, controle ineficaz de custos e incidência de acidentes de trabalho. A partir do estímulo à modernização e industrialização do setor, espera-se a inversão desta realidade, através da racionalização dos processos construtivos. A adoção da construção industrializada tem potencial para reduzir, significativamente, os prazos de execução das obras e aumentar, substancialmente, a eficiência dos processos, a sustentabilidade, as condições de trabalho para os trabalhadores e o controle de qualidade e de custos. Os produtos desenvolvidos para cada uma das metas do Projeto Construa Brasil, estarão disponíveis no site – que será apresentado no dia do lançamento – para apoiar a desburocratização, a digitalização e a industrialização do setor da Construção.  

Câmara aprova prorrogação do Pronampe 

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que prorroga até o fim de 2024 o uso de recursos emergenciais do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).  O texto aprovado adia para 2025 a devolução ao Tesouro Nacional de valores não utilizados do fundo relativos a empréstimos por meio do Pronampe. O programa foi criado em maio de 2020 para auxiliar financeiramente os pequenos negócios e, ao mesmo tempo, manter empregos durante a pandemia de covid-19. A proposta também torna permanente o uso de recursos do Fundo de Garantia de Operações (FGO) em operações não honradas. Segundo o relator, deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), foram mais de R$ 60,7 bilhões de créditos ofertados a mais de 826 mil empresas. Ambos os dispositivos se revelam de grande relevância para a continuidade das operações do Pronampe, que continuam a ser necessárias, uma vez que persistem as dificuldades enfrentadas sobretudo por microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. Assista: https://youtu.be/FQeD5HdZAtY  

Refis para MEIs deve ser prorrogado antes de definição de prazo 

Antes mesmo de abrir o prazo para MEIs e pequenas empresas do Simples renegociarem suas dívidas tributárias com a União, o Ministério da Economia já estuda prorrogar a data limite para ingressar no novo Refis. A lei que instituiu o Relp (Programa de Reescalonamento do Pagamento de Débitos no Âmbito do Simples Nacional) foi promulgada em 17 de março, e o prazo de adesão vai até 29 de abril, mas o programa até agora não foi regulamentado pelo governo. A demora tem causado inquietação no setor empresarial e no Congresso Nacional, já que os pequenos negócios não conseguem regularizar suas pendências tributárias. O motivo do atraso na regulamentação do Relp é a necessidade de compensar a renúncia de receitas, estimada em cerca de R$ 500 milhões em 2022, na esteira de descontos concedidos em juros e multas. A medida foi criada como uma resposta às dificuldades sofridas por pequenos negócios durante a crise da Covid-19.  

Simpi/Datafolha: Preço dos combustíveis e guerra disparam custo de produção 

A sequência de reajustes nos preços dos combustíveis e derivados do petróleo e a guerra na Ucrânia desencadearam uma série de consequências para as micro e pequenas indústrias (MPI’s), entre elas o aumento nos custos de produção, faturamento e lucro menores. De acordo com a pesquisa Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria, realizado pelo Datafolha, a pedido do Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias (SIMPI), 59% dos dirigentes avaliam que a alta nos preços dos combustíveis anunciada no início de março com certeza diminuirá o lucro da empresa. Para 56%, essa alta levará ao reajuste de preços de produtos e serviços. Outros 53% acreditam que haverá queda no faturamento. Em 31% dos casos é possível que haja interrupção ou adiamento de investimentos na empresa. Sobre a inflação cresceu de forma significativa a expectativa de alta na inflação. De acordo com a pesquisa, 70% das micro e pequenas indústrias esperam que haja alta nos preços nos próximos meses. O índice é mais alto do que o registrado em janeiro deste ano (53%) e fica abaixo apenas do registrado em março de 2021 (77%). O Índice de Custos das micro e pequenas indústrias confirma a previsão pessimista dos dirigentes, pois  a maioria das empresas seguem pressionadas pela alta nos custos de matérias-primas e insumos. Ainda segundo a pesquisa, 64% das micro e pequenas indústrias tiveram alta significativa de custos, voltando ao patamar de janeiro. A íntegra da pesquisa está disponível no site http://www.simpi.org.br

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