Com apenas dois agentes penitenciários para mais de 100 apenados, situação de Colônia Penal tende a piorar com greve da categoria

Em contato com o diretor da referida unidade, Alexsandro Pereira, que quando questionado sobre como ficará a situação do presídio com a adesão da greve, preferiu não se pronunciar deixando a ação para os representantes sindicais.

Extra de Rondônia /Foto: Extra de Rondônia
Publicada em 12 de março de 2019 às 09:18
Com apenas dois agentes penitenciários para mais de 100 apenados, situação de Colônia Penal tende a piorar com greve da categoria

A situação da Colônia Penal e Presídio Feminino de Vilhena, que são unidades conjugadas, já era ruim desde que os agentes penitenciários aderiram o chamado procedimento padrão no início do ano corrente, mas tende a piorar a partir de terça-feira, 12, quando será decreta a greve geral da categoria.

Desde meados de janeiro, quando os servidores paparam de realizar horas extras, que era uma forma de “tapar os buracos” causados pela baixa no efetivo, segundo Claudinei Costa de Farias, vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Socioeducadores de Rondônia (Singeperon), a unidade conta com apenas dois agentes por plantão para cuidar de mais de 100 presas e albergados.

Além dos riscos em que os servidores se colocam diariamente ao passarem a noite apenas em dois, sendo obrigatoriamente um homem e uma mulher, devido a presença das detentas, há também a ilegalidade, pois de acordo com uma resolução de 2009 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, é obrigatório um agente para cada cinco presos.

A reportagem do site entrou em contato com o diretor da referida unidade, Alexsandro Pereira, que quando questionado sobre como ficará a situação do presídio com a adesão da greve, preferiu não se pronunciar deixando a ação para os representantes sindicais.

Já em contato com a assessoria da Polícia Militar, a reportagem foi informada de que desde a manhã de hoje, o pelotão já está em prontidão para o caso da necessidade de intervenção tanto na unidade acima citada, como também na Casa de Detenção.

Ainda segundo a assessoria, está ocorrendo em Vilhena um curso de sargento, que possui mais de 80 alunos vindos de várias cidades do Estado e que os mesmos também já se encontram à disposição, contando as horas de serviços prestados nas unidades prisionais, como estágio para a conclusão do curso.

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