Com barreira sanitária móvel, Funai amplia proteção em áreas indígenas de Rondônia

Durante a ação conjunta com o 11° Batalhão de Polícia Militar (PM) de Seringueiras (RO), duas motocicletas furtadas foram recuperadas

Assessoria de Comunicação / Funai/Foto: Divulgação/Funai
Publicada em 28 de maio de 2021 às 11:47
Com barreira sanitária móvel, Funai amplia proteção em áreas indígenas de Rondônia

A Fundação Nacional do Índio (Funai), por meio da Frente de Proteção Etnoambiental Uru Eu Wau Wau, unidade descentralizada localizada em Rondônia, implementou no último dia 20 uma barreira sanitária móvel no limite sul da Terra Indígena (TI) Uru Eu Wau Wau. Durante a ação conjunta com o 11° Batalhão de Polícia Militar (PM) de Seringueiras (RO), duas motocicletas furtadas foram recuperadas.

O servidor da Funai presente na ação, Raimundo Nonato Soares, salientou a importância das barreiras sanitárias móveis no atual contexto da pandemia de covid-19: “A parceria com a PM de Seringueiras nas ações de fiscalização é de suma importância para a proteção dos indígenas isolados que habitam a TI Uru Eu Wau Wau, inibindo a ocorrência de ilícitos ambientais e o ingresso de não-indígenas na área”.

“As fiscalizações realizadas em apoio à Funai têm obtido resultados bastante positivos, e diversos crimes contra a fauna e a flora têm sido combatidos, trazendo uma maior proteção à TI Uru Eu Wau Wau e mais segurança para a região. Nessas ações, também realizamos um importante trabalho de conscientização junto aos proprietários rurais do entorno da área indígena”, acrescenta Claudio Gonzalez, sargento da PM que atuou na implementação da barreira e apreensão das motocicletas.

A Funai já investiu quase R$ 11 milhões em medidas de proteção de povos isolados e de recente contato durante a pandemia do novo coronavírus. As ações são fundamentais para evitar o contágio dessas populações pela covid-19 e garantir a segurança das diferentes comunidades.

Ao todo, desde o início da pandemia, já foram realizadas cerca de 150 ações de fiscalização territorial no âmbito da Coordenação-Geral de Índios Isolados e de Recente Contato (CGIIRC). As atividades ocorrem por meio de 11 FPEs presentes na Amazônia Legal. Cada FPE conta com Bases de Proteção Etnoambiental (Bapes), alocadas estrategicamente no interior das Terras Indígenas, atuando como barreiras sanitárias para conter o avanço da covid-19 junto às comunidades.

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