RONDÔNIA: A EDUCAÇÃO, A TECNOLOGIA, A CIÊNCIA E O SUAMYSMO...
O novo está apenas nos discursos, nas lives, nas propagandas; mas os formulários são do tempo que Suamy Lacerda trabalhava em sala de aula, no século passado...
A pandemia da covid-19, muito mais caracterizada como sindemia no Brasil, vai deixar marcas indeléveis na história do mundo e nosso país não está isento das consequências, não somente pelo fato de ser governado por um presidente que tem como principal agenda comer pastel e tomar caldo de cana na periferia de Brasília, ou fazer passeata de moto, antecipando a campanha eleitoral; os problemas vão muito além disso, porque a estrutura da nação e todos os setores terão prejuízos incalculáveis. Especificamente no caso de Rondônia, o coronel Marcos Rocha dará importante contribuição para avolumar os problemas, visto que ele não percebeu que vivemos uma grave crise sanitária e de saúde pública. O governador precisa abrir os olhos e viver a realidade, para não prejudicar a população mais do que já será prejudicada. O setor da educação é prova clara da negligência do coronelismo de Marcos Rocha...
Os fatos devem ser esclarecidos, para que as autoridades tenham consciência da realidade e não caiam nos delírios do governador e do suamysmo barato que se instalou no sistema educacional. A SEDUC/RO, através de sua alta cúpula, formada, com raríssimas exceções, por pessoas que estão longe da sala de aula, desde os tempos do quadro verde de cimento, adotou a cantilena de que os professores precisam se acostumar com o “novo”, para atender os alunos com a qualidade que se pretende. Esse discurso é muito bonito; mas completamente vazio, porque a verdade é bem diferente disso. A única coisa que os professores ganharam, depois que começou a pandemia, foi perder o auxílio transporte, porque o governo entende que professores não usam transporte em período de pandemia, embora muitas vezes tenhamos que ir à escola, por diversos motivos. Isso mesmo!! Marcos Rocha decidiu retirar o auxilio transporte dos trabalhadores da educação, como forma de estimular o isolamento social. Em termos de tecnologia, o único equipamento que os professores ganharam da SEDUC foi aquele tablet amarelo, quando Confúcio Moura estava no primeiro mandato. Mas não se esqueçam de que, quando recebemos aquele tablet amarelo, o equipamento já era ultrapassado e não servia para quase nada. Muitos professores não conseguiram usar nem um mês, porque os tablets vieram cheios de ferrugem...
A SEDUC prega que devemos nos acostumar com o “novo”... Qual novo??? A novidade é a pandemia com a qual temos que conviver; o novo é termos que produzir aulas remotas, sem ter absolutamente nenhuma ajuda do governo, em termos de equipamentos. Neste período em que estamos produzindo aulas remotas, o governo nunca deu aos professores um celular; nunca pagou a internet de nenhum professor; nunca procurou saber qual a realidade em que as aulas remotas são produzidas em quartos, salas, cozinhas, varandas e quintais de professores. Esse é o “novo”. O secretário de educação declarou, mais de um ano atrás, que a SEDUC estudava a criação de um auxilio para ajudar custear pelo menos a conta de internet que pagamos. Até hoje, tudo ficou apenas no discurso bonito e vazio. Aliás, deve ser por isso que em todas as “lives” o secretário pede aos professores que tenham fé em Deus, porque não podemos contar com a Seduc para ter nenhuma ajuda. O curioso nisso tudo é que muitos diretores de escolas e todos os coordenadores regionais de ensino agem como se tudo estivesse normal. Claro que não está!!! Além de ter que produzir as aulas com os próprios meios, os professores ganharam de presente a atribuição de preencher um monte de formulários que não possuem a menor utilidade e que eram usados antigamente, quando não existiam os meios tecnológicos. O novo está apenas nos discursos, nas lives, nas propagandas; mas os formulários são do tempo que Suamy Lacerda trabalhava em sala de aula, no século passado...
Sinceramente não vejo nenhum problema no fato de usar o Diário Eletrônico, de produzir aulas, usando minha internet, meu computador, meu celular, meu quarto... Agora aguentar esses formulários que não servem para nada é coisa de pessoas paleolíticas. O novo não pode estar apenas na casa dos professores, nos celulares com que os alunos fazem as atividades ou nos discursos vazios do secretário de educação. O novo precisa estar na Seduc; o novo precisa estar na compra de equipamentos para os professores; o novo precisa estar na extinção de formulários inúteis; o novo precisa estar na criação de um auxilio internet... E dentro da CRE de Porto-Velho, para citar um exemplo, existem pessoas que defendem a tese de pisar no pescoço de professores readaptados, como se fossem lixo, como os tablets amarelos... Marcos Rocha e seu secretário de educação precisam acordar para vida e perceber que o suamysmo não pode ser visto como ciência, mas como uma tese obsoleta do tempo do quadro verde e que não se pode aceitar em tempos de tudo novo. O secretário de educação e o governador deveriam trabalhar para que todos os profissionais de educação recebessem as duas doses de vacinas, porque as vacinas representam o novo, nesse emaranhado de formulários velhos que a Seduc criou... Tenho dito!!!
FRANCISCO XAVIER GOMES
Professor da Rede Estadual e Jornalista
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Comentários
Sou aluno. Considerando tudo o que o senhor pontuou, ainda acrescentaria que os professores precisam de atenção psicológica. Tive a tristeza e infelicidade de presenciar a diretora da escola que estudo dizer em alto e bom som, que ela estava fazendo " um favor " aos pais e nós alunos, de estar na escola para entrega dos livros didático, pois ela estava colocando a saúde dela em risco . E no dia da entrega do Kit alimentação também. Os pais, os alunos que foram a escola, também estavam se colocando em risco. A pergunta é: por que que ainda está alí? porque que a SEDUC mantem diretores amargurados, que descontam a raiva, frustração nos outros?
Parabéns professor XAVIER, a SEDUC retira auxílio transporte, deixando claro as intenções que na educação o sacrifício é permitido, às aulas não presencial com suporte tecnológico deveria ser custeado pelo Estado, a internet do professor deveria ser fomento ao processo educacional, como um cargo comissionado muda pessoas, todos aqueles que defendem ideias de pedras com certeza são signatários das tetas do governo, na reeleição o discurso via estes gestos terão coirrigendas á altura das respostas da sociedade atentas aos descaalabres de governo !!!
No processo educacional de Rondônia a seduc, ignora ou é desprovido de inteligência emocional no tocante as necessidades urgentes aos profissionais da educação, retirar o auxílio transporte é uma expressão "solicita" ao fracasso escolar, todas às vezes que o aparelho "estéril" do Estado promove afrontas de insuficiência de desempenho, demonstra o quanto querem o - fracasso escolar -. Outrossim à conduta da SEDUC não providenciar auxílio internet aos professores é uma retaliação expressa no bom desempenho das aulas não presencial com suporte tecnológico. Os governadores por intermédio dos seus secretários de "educação", deixam sequelas no processo educacional que só cabe à Lamentação, são os fornecedores ou melhor os que vendem para o "aparelho do estado" que ditam regras, normas, métodos, sugestões etc, implicando nas ênfase das variáveis, porém só uma deixa evidente ou saliente as variáveis nulas. As variáveis secundárias, primeiras ou exogénes só serão evidenciadas nas extatísticas futuras do Fracasso da Gestão da SEDUC, via os procedimentos futuros a ser analisados no processo educacional do Estado de Rondônia [...]. Nós com sociedade só resta às LAMENTAÇÕES !!!
No processo educacional de Rondônia a seduc, ignora ou é desprovido de inteligência emocional no tocante as necessidades urgentes aos profissionais da educação, retirar o auxílio transporte é uma expressão "solicita" ao fracasso escolar, todas às vezes que o aparelho "estéril" do Estado promove afrontas de insuficiência de desempenho, demonstra o quanto querem o - fracasso escolar -. Outrossim à conduta da SEDUC não providenciar auxílio internet aos professores é uma retaliação expressa no bom desempenho das aulas não presencial com suporte tecnológico. Os governadores por intermédio dos seus secretários de "educação", deixam sequelas no processo educacional que só cabe à Lamentação, são os fornecedores ou melhor os que vendem para o "aparelho do estado" que ditam regras, normas, métodos, sugestões etc, implicando nas ênfase das variáveis, porém só uma deixa evidente ou saliente as variáveis nulas. As variáveis secundárias, primeiras ou exogénes só serão evidenciadas nas extatísticas futuras do Fracasso da Gestão da SEDUC, via os procedimentos futuros a ser analisados no processo educacional do Estado de Rondônia [...]. Nós com sociedade só resta às LAMENTAÇÕES !!!
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