Pantera (dir.) foi entrevistado pelo editor  do Tudorondonia, jornalista Rubens Coutinho 

O professor Francisco Batista Pantera (PC do B), durante visita à redação do Tudorondonia, anunciou sua pré-candidatura ao Senado em 2018.

Comunista histórico no Estado de Rondônia, Pantera acredita que, com o enorme desgaste provocado aos políticos tradicionais como os senadores  Valdir Raupp (PMDB) e Ivo Cassol (PR), suas chances de vitória em 2018 se ampliam consideravelmente. Ele conta também com o barateamento das campanhas eleitorais com o fim das doações legais e ilegais de empreiteiras, que sempre influenciaram as eleições. 

Presidente regional do PC do B, Pantera anunciou também que o partido  terá chapa própria a deputado estadual e priorizará uma candidatura a federal.

Para ter um único  candidato a deputado federal, a legenda aguarda a aprovação da nova reforma eleitoral, em curso no Congresso Nacional. Para concretizar seus planos de  ter candidatos prórprios no próximo ano, o PC do B está de olho na possibilidade do fim das coligações partidárias.

Dirigindo um partido  com 14 mil filiados no Estado, Pantera participa ativamente da vida política rondoniense  desde 1990. Ele tem estado presente em todas as lutas estudantis, sindicais e comunitárias ao longo dos últimos anos.

“O Senado não é um lugar exclusivo para políticos profissionais. Os mais velhos de Brasília não podem ser eternos”, diz Pantera, militante de esquerda desde os 14 anos, tendo pertencido ao MR8, PT e PCB antes de ingressar no PC do B, partido ao qual se filiou em 25 de outubro de 1983.

Nascido em Caicó, Rio Grande do Norte, o professor Pantera, que está completando 27 anos de magistério,  foi,  até recentemente , presidente da CTTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do  Brasil.

GOVERNO

No próximo dia 13, na sede regional do PC do B, o partido anunciará um nome para disputar o Governo em 2018.

“Pela primeira vez o PC do B vai ousar numa campanha majoritária, ou seja, na disputa para o Governo e o Senado”, adianta Pantera, que também se dedica a escrever colunas para os jornais regionais.