Comissão de Direitos Humanos trata da falta de acessibilidade na Universidade Federal de Rondônia

Precariedade estrutural também deve receber atenção especial.

ALE/RO / Foto: Ana Célia
Publicada em 28 de novembro de 2018 às 13:50
Comissão de Direitos Humanos trata da falta de acessibilidade na Universidade Federal de Rondônia

Na manhã de desta quarta-feira (28) em reunião extraordinária, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (Cddhc), presidida pelo deputado Léo Moraes (Podemos) tratou da falta de acessibilidade do prédio da Unir, constatada pela Comissão durante visita. Léo destacou também a precariedade estrutural do local, que deve receber atenção o mais rápido possível.

O deputado apontou, ainda, que a Comissão recebeu a visita dos alunos do curso de enfermagem. “Eles vieram pedir nossa ajuda, pois foram realocados para um prédio sem as estruturas necessárias que o curso necessita. Conversamos com parte da reitoria e estamos tentando chegar a um consenso favorável a todos”, disse Léo.

O parlamentar encerrou a Comissão afirmando que nesta semana, a comissão realizará uma inspeção no hospital João Paulo II afim de apurar denúncias recebidas.

Também participaram da reunião os deputados Jesuíno Boabaid (PMN) e Aélcio da TV (PP).

Cenário

O Brasil é um país que ainda tem muito que avançar quando o assunto é acessibilidade nas universidades. Menos de 7% da população deficiente possui o ensino superior completo (de acordo com os dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE) e as necessidades de adaptar esse cenário para pessoas com deficiência é cada vez mais evidente.

A adaptação de ambientes para deficientes faz parte da Lei de Acessibilidade, de dezembro de 2000, que estabelece normas e critérios para promover inserção a todos os tipos de deficiências.

Deficiências essas que são além de cadeirantes, onde são mais visíveis os ambientes adaptados. Deficientes auditivos, visuais e mentais também devem ter seus espaços respeitados, com adaptações, oportunidades e acessibilidade na universidade e ter direito de ensino igualitário.

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