Comissão de Saúde destaca ausência de médicos no Regional de Cacoal e o reinício das obras em Guajará-Mirim
Em Ariquemes construíram a Usina de Oxigênio, mas sem encanamento
Membros da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alero), presidida pela deputada Cláudia de Jesus (PT), se reuniram no Plenarinho 1, na manhã desta terça-feira (5). Além de requerimentos que foram votados e aprovados a serem encaminhados ao executivo estadual, a deputada Dra Taíssa (PSC), mais uma vez, criticou a situação da não conclusão do Hospital Regional de Guajará-Mirim e o deputado Delegado Camargo (Republicanos) alertou para vários problemas dos hospitais Regionais de Cacoal e de Ariquemes.
A conclusão do Hospital Regional de Guajará-Mirim vem se arrastando desde 2021, segundo a deputada Taíssa. Ela lamentou o descaso da Unops-Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos, que tem parceria com o Governo do Estado, inclusive para conclusão do HR. A informação que chegou a parlamentar, seria que duas empresas se manifestaram no edital de chamamento para a conclusão das obras do Regional de Guajará, “mas pedi informações sobre a situação e não obtive resposta”, disse a deputada Taíssa. Ela encaminhou vários requerimentos à Comissão questionando a secretaria de Saúde (Sesau) sobre a real situação.
O bom trabalho realizado pela Sesau com o projeto Saúde Cidadão recebeu elogios da deputada Taíssa, pela sua eficiência no atendimento a dezenas de pessoas com deficiência em Guajará-Mirim, na última semana, quando foram entregues mais de 100 cadeiras de rodas, muletas, andador. “Um trabalho da maior importância no atendimento às pessoas com deficiências”, disse a deputada.
Cacoal e Ariquemes
Em recente visita ao Hospital Regional de Cacoal, o Delegado Camargo pois “deputado deve exercer sua função de fiscalizar, cobrar, buscar soluções para os problemas, percorrer o Estado”, ele argumentou que o hospital atende uma vasta região. “Há dias disse que a saúde de Rondônia estava na UTI, mas infelizmente está entubada”. O deputado explicou a situação de forma bem simples. Um dos problemas é o valor que o SUS paga aos médicos plantonistas, cerca de R$ 790. Os municípios estão pagando em torno de R$ 1,7 mil para dois turnos de 40 horas.
O problema maior da saúde pública estadual não é somente em falta de mais recursos e melhores estruturas, mas de recursos humanos. Para o deputado Camargo, é fundamental que seja encontrada uma solução com o governo do estado e municípios, para que o valor do médico plantonista seja equalizado.
A UTI 2 do Regional de Cacoal, segundo o deputado Delegado Camargo está fechada. A tendência é que a UTI 1, de pediatria, com sete leitos também tenha o mesmo destino, pois não têm médicos.
Outra constatação do deputado Rodrigo Camargo, mas no Regional de Ariquemes, é sobre o funcionamento das usinas de oxigênio, que foram implantadas em vários hospitais do estado, durante a pandemia do covid-19, porque as empresas do ramo não tinham condições de atender a demanda. Foi liberada uma usina para o Regional de Ariquemes, onde foram investidos R$ 190 mil. Ela foi instalada, mas não funciona, porque não foi executado o encanamento, por isso não é utilizada e continua sendo comprados tubos da iniciativa privada.
Também participaram da reunião os deputados Ismael Crispin (Sem Partido) e Alan Queiroz (Podemos).
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