Confúcio Moura defende combate ao cigarro eletrônico
Ele afirmou que, apesar dos avanços no combate ao tabagismo, o equipamento utilizado principalmente por jovens é uma ameaça à saúde da população
Em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (18), o senador Confúcio Moura (MDB-RO) alertou para o crescimento do consumo de cigarros eletrônicos no Brasil. Ele afirmou que, apesar dos avanços no combate ao tabagismo, o equipamento utilizado principalmente por jovens é uma ameaça à saúde da população.
O senador apresentou dados do Ministério da Saúde que demonstram o aumento do número de fumantes, que subiu 25% no Brasil. De acordo com o parlamentar, quase 24% dos jovens entre 18 e 24 anos já experimentaram os chamados vapes e, entre adolescentes de 13 a 17 anos, o índice chega a 17%, enquanto 2,6% dos adultos já usam cigarros eletrônicos. Confúcio Moura argumentou que o cigarro é a principal causa de doenças que impactam os recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).
— Pelas pesquisas projetadas, [representam] R$ 150 bilhões de despesas a mais. O cigarro eletrônico é um modismo destrutivo. Já temos casos no SUS de jovens com pulmões gravemente lesionados. A doença, de nome Evali, lesão pulmonar grave causada por uso de cigarros eletrônicos, é um tipo de bronquiolite. E qual é o custo dessa brincadeira de aumentar em 25% o número de fumantes no Brasil? Para cada real arrecadado com o imposto [sobre o] cigarro, gastamos cinco para tratar as doenças. É um negócio péssimo — afirmou.
Confúcio Moura defendeu projetos de lei de sua autoria que impõem regras à comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil. As propostas proíbem essências doces, frutadas e mentoladas. Elas determinam embalagens padronizadas sem apelo visual para jovens e preveem a inclusão de conteúdos específicos sobre os riscos do cigarro e dos cigarros eletrônicos nas escolas, a partir do sexto ano, para que os estudantes conheçam os efeitos do fumo desde cedo.
— Defendo com firmeza a decisão da Anvisa de manter a proibição dos cigarros eletrônicos no Brasil. A Anvisa proibiu, mas a coisa está frouxa aí: compra-se pela internet, pelas plataformas — ressaltou.
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