Confúcio, o STJ e o Senado; Dr. Heverton Aguiar em 2018
Eis que, oriundo do mesmo Ministério Público que veio Dr. Hildon Chaves, especula-se o nome do Dr. Heverton Aguiar, ex-Procurador Geral de Justiça, para um cargo majoritário.
PLATEIAS – Embora ainda esteja sob sigilo o andamento processual no Superior Tribunal de Justiça da investigação envolvendo o governador Confúcio Moura (PMDB) na operação denominada Plateias, são fortes os comentários nos corredores do Congresso Nacional de que a qualquer hora os deputados estaduais de Rondônia serão instados a decidir sobre um possível pedido de afastamento do governador para que o processo tenha prosseguimento. Cabe às Assembleias Legislativas a autorização ou não para que os governadores sejam processados.
EXIGÊNCIA – Há no âmbito do Supremo Tribunal Federal uma Ação Direta de Inconstitucionalidade questionando a exigência das Assembleias Legislativas de autorizar que os governadores sejam processados por delitos penais, como no caso do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, que por enquanto aguarda retornar a pauta devido a pedido de vistas. Ocorre que a constituição mineira é omissa quanto à necessidade expressa para autorizar tais processos, não é o caso da carta rondoniense.
PREVALÊNCIA - No entanto, outra ação semelhante questiona de forma geral essa exigência, interposta pelo Conselho Federal da OAB. Tem prevalecido o entendimento das autorizações prévias dos legislativos. Significa dizer que neste caso rondoniense - sendo verdade os boatos dos corredores do Congresso Nacional - o STJ requerendo, caberá aos deputados estaduais de Rondônia a decisão final de autorizar ou não para que Confúcio Moura seja processado pelos supostos delitos apontados na delação de José Batista, origem da operação Plateias.
DEPENDÊNCIA - Mesmo longe do calendário eleitoral, as especulações sobre as candidaturas estaduais estão em pleno vapor. Esta coluna já desenhou alguns cenários possíveis, a exemplo de uma eventual candidatura ao Senado do governador Confúcio Moura (PMDB). Publicamente o chefe do executivo estadual descarta a postulação e reafirma sempre apoio à reeleição do correligionário Valdir Raupp. Em privado, assessores próximos de Moura trabalham para que seja candidato e propagam que Raupp ficará inabilitado para a vaga senatorial. Uma coisa é certa, em abril do próximo ano, data fatal para mudanças de partidos, na hipótese de Confúcio Moura decida deixar o PMDB, é candidatíssimo. Permanecendo, dependerá da vontade do correligionário a quem declara juras de apoio para ser ungido a candidato. A única certeza é que: não há candidatura nata quando a vaga depende da vontade de outrem...
OUTSIDER - Diz o provérbio que no amor e na política, nem nunca, nem sempre. Afirmar que dificilmente apareça um outro outsider nas eleições de 2018 da mesma forma como apareceu nas eleições de 2016, em Porto Velho, é temerário. Eis que, oriundo do mesmo Ministério Público que veio Dr. Hildon Chaves, especula-se o nome do Dr. Heverton Aguiar, ex-Procurador Geral de Justiça, para um cargo majoritário. Um nome forte e com as características de apelo de justiçamento ecoado por boa parte da população irada com o lamaçal que invadiu a política e os políticos. Em janeiro próximo, Aguiar fecha o tempo para a aposentadoria.
PESQUISAS – Algumas pesquisas publicadas por aí, com a devida vênia, não descrevem com fidelidade o cenário atual, pois estão utilizando formulários com quesitos equivocados e nomes sonegados. Uma verdadeira pesquisa no atual estágio político tem que detectar os ânimos e a vontade do eleitor sem escamotear nomes nem direcionar candidaturas. Desenhar cenários não é um exercício de adivinhação, exige-se muita informação e percepção. Um pouco de intuição também ajuda. A maioria dos institutos de pesquisas perdeu a credibilidade seja por manipularem dados, seja por errarem em suas estratégias de colheita dos dados. Hoje, não raro, os clientes têm de contratar dois institutos: um para pesquisar o erro do outro.
MATEMÁTICA – O prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires, está de malas prontas para desembarcar do PSB de Mauro Nazif. Já recebeu convite do PMDB, PSDB e PDT, mas está calculando a melhor alternativa para somar numa legenda sem dividir o projeto inicial de uma candidatura ao Senado. Nesta matemática eleitoral o alcaide observa atento a legenda que menos subtraia as chances de uma vaga senatorial. Um erro de cálculo lhe custará toda operação de desembarque do PSB.
COLIGAÇÕES – As coligações entre os partidos nas eleições proporcionais estão praticamente sepultadas para as eleições de 2018. Pelo menos é o que se ouve da maioria dos congressistas, por serem perniciosas à governabilidade. As coligações são responsáveis pela fragmentação partidária e pela proliferação de legendas de aluguéis. O problema é que para o lugar os parlamentares avaliam criar um monstrengo que vincula uma chapa formada por vários partidos para as eleições subsequentes.
BALCÃO - A cláusula de barreira, fundamental para conter os partidos de aluguel, tem provocado nas atuais legendas nanicas um furor tão forte que intimida e impede a criação de regras mais rígidas aos partidos com pouca densidade eleitoral. A atual forma perniciosa das coligações é responsável por boa parte da esculhambação política, pois obriga o governante de plantão a ir ao balcão de negócios em nome de uma falsa governabilidade.
Deputados da 10ª Legislatura tomam posse nesta sexta-feira
Evento acontecerá a partir das 14h na casa de eventos Talismã 21, em Porto Velho.
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Parlamentar ficou surpreso com o aumento de vagas e se colocou à disposição para auxiliar em outras demandas.
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Sobre a proposta de abertura de CPI, o parlamentar afirmou quem está se baseando na ideologia de iniciar processos investigativos que deverão avaliar os riscos de rompimentos das barragens em todo o Estado, e eventuais causas e consequências.
Comentários
Em Confucio votei duas vezes ao governo e votarei ao senado. Da mesma forma que votaria em Jesualdo ao senado ou ao governo. No entanto não voto em ninguem que esteja em Brasilia como deputado ou senador. Votei desde o segundo turno ao governo em 1990, em Raupp, mas não voto nunca mais, pois não voto em traira, assim como nunca mais darei meu voto em Acir, nem para guarda de quarteirão. Como não voto em ninguem do PSDB, daqui a pouco nem irei mais votar, pois não terei em quem dar meu voto.
Na minha humilde opinião , a candidatura ao governo é mas indicada ao prefeito Jesualdo e com grandes chances de ganhar.
Se o ilustre governador espera que os barnabés o elejam a senador, deve dar mais um pouco de atenção aos mesmos, já que neste segundo mandato mandou todos sifu.
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