Conselheira do CNE fala sobre desafios para manter o aprendizado nas dos alunos no contexto da Pandemia do coronavírus
A Conselheira Maria Helena de Castro afirmou que hoje se vive um grande dilema: garantir o direito à saúde, reabrir às escolas ou deixar milhares de crianças fora da escola
A Conselheira do Conselho Nacional da Educação (CNE), Maria Helena Guimarães de Castro, fez uma abordagem sobre os desafios que estão sendo enfrentados para garantir a aprendizagem de alunos de escolas públicas e privadas, devido à suspensão das atividades presenciais, em razão da Pandemia da COVID-19, em live realizada pelo Ministério Público do Estado de Rondônia, na tarde desta sexta-feira (07/08), no seu canal oficial do Youtube (youtube.com/user/mprobr), disponível no link https://www.youtube.com/watch?v=ggbxLt59SAo .
Com o tema “Atividades Pedagógicas Presenciais ou Não Presenciais no Contexto da Covid-19”, a live foi iniciativa do Grupo de Atuação Especial da Infância, Juventude e Educação (GAEINF) e foi mediada pelo coordenador do grupo, Promotor de Justiça Marcos Giovane Ártico. O tema principal foi o Parecer 11/2020 do Conselho Nacional de Educação, aprovado no dia 7 de julho, com orientações educacionais para a realização de aulas e atividades pedagógicas presenciais e não presenciais no contexto da COVID 19.
O Parecer, respeitando a autonomia das escolas e dos sistemas de ensino, tem por objetivo apoiar a tomada de decisões para o retorno às aulas presenciais, oferecer diretrizes que orientem o planejamento dos calendários e dos protocolos específicos das Instituições de Ensino, definidos pelas autoridades locais e regionais, bem como, oferecer sugestões e recomendações de cunho organizacional e pedagógico que podem ser desenvolvidos pelas escolas e sistemas de ensino.
A Conselheira Maria Helena de Castro afirmou que hoje se vive um grande dilema: garantir o direito à saúde, reabrir às escolas ou deixar milhares de crianças fora da escola. Segundo ela, de 41 milhões de alunos de escolas públicas no Brasil, 60% dos alunos de escolas municipais estão tendo atividades não presenciais e nas escolas estaduais esse índice sobe para 82%.
A Conselheira reconhece que é inevitável haver prejuízos na aprendizagem esse ano, por causa da pandemia, mas é necessário tomar medidas para que esses prejuízos sejam amenizados. Ressaltou ainda a necessidade de capacitar os profissionais de educação para enfrentarem esse novo momento que as escolas vivenciam e serem preparados para acolher os alunos no retorno gradual das atividades presenciais. “Os profissionais de educação não foram preparados para essa nova realidade da área educacional, e as escolas precisam rever seus planos pedagógicos e adaptar a base de curricular a essa nova realidade”, enfatizou.
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